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Remadores

Num país de marinheiros não faltam histórias ligadas ao remo e a remadores. Ao longo de conversas com remadores e algumas leituras, alguns episódios e nomes foram-se destacando merecedores deste modesto registo.

 

Francisco Duarte Junior (1883-1956). Dá o nome à escola de remo da Associação Naval de Lisboa. Carlos Henriques, na sua biografia, regista a sua passagem pelo Real Ginásio Clube (1900), o ingresso no Real Clube Naval de Lisboa (1902) e depois a passagem polémica para a Real Associação Naval (1904) tendo em vista disputar a primeira edição da Taça Lisboa que venceu. Proeza que virá a repetir, como atleta em Taça 1908 e 1910 e como treinador em 1918, 1921 e 1931. Sobre o treino de remadores, confessa-se um seguidor do método de Steve Fairbairn (1862-1938), treinador de remo no Jesus College Boat Club na Universidade de Cambridge, no Thames Rowing Club e no London Rowing Club nos anos vinte, fundador do Heat of River Race (1925). Francisco Duarte, no treino, como escreveu, dava especial atenção às demonstrações práticas feitas pelos treinadores: "Devemos demonstrar praticamente, tanto um defeito, como uma qualidade", in "A Direcção e Treino de Tripulações para Regatas e a sua Preparação", Anuário do Remo 1947, Federação Portuguesa do Remo, Lisboa, 1948, p. 16

Henrique Baixinho

Curiosidades Históricas

Diogo Botelho Pereira. A história do remo em Portugal está repleta de história incriveis. Nos primeiros dias de 1535 numa pequena embarcação a remos, com 22 palmos de comprimento e 12 de boca e 6 de pontal, iniciou uma viagem da India a Portugal, onde chegou a 21 de Maio de 1536. O espanto foi enorme. D. João III temendo que outros portugueses o imitassem, tentando fazer idêntica viagem, mandou incendiar a embarcação e atirar as cinzas ao Tejo.

Diogo Mendes Segura.

Cristãos-Novos: remadores à força.

 

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