Autocarros Urbanos e Carreiras Suburbanas
Paragens
Avenida do Brasil - Paragens de Autocarros Total Falta de Respeito
As novas paragens de autocarros na Avenida do Brasil, junto ao Campo Grande, atiram as pessoas para a rua. O passeio ao longo dos anos tem sofrido sucessivas amputações, mas agora o passeio foi praticamente suprimido. O espaço que existe está destinado às pessoas que esperam os autocarros. Nem sequer houve o cuidado de alinhar as paragens pelas fachadas dos edificios existentes, limitaram-se a instalá-las sem a mínina preocupação com as pessoas ou a regularização dos passeios. Foto: Fev. 2024
Mais uma obra que revela a falta de respeito pelos municipes da Câmara Municipal liderada por Carlos Moedas, mas também a forma como a actual Junta de Freguesia de Alvalade (2021-2025) encara o espaço público. No final de 2024 já terão esbanjado mais 26 milhões de euros do orçamento da freguesia, com destaque os investimentos em obras imateriais num ambicioso programa de educação cultural dos fregueses. Foto: Fev. 2024 Panorama Anterior
As paragens de autocarros
situados no troço da Av. do Brasil entre o Campo Grande e a Rua Afonso Lopes
Vieira são um suplício indescritível para os transeuntes, e para quem se serve das mesmas. O passeio é exiguo, está atravancado de obstáculos, obrigando frequentemente as pessoas a andarem pela rua, sujeitando-se a serem atropeladas. A CML, a quem compete intervir neste espaço público, tem revelado uma total
falta de respeito pelos munícipes.
A Junta de Freguesia de Alvalade (Outubro de 2016)
resolveu intervir na zona das paragens e semeou pilaretes pelo passeio de modo a evitar o estacionamento de automóveis. Um supermercado que existia no local (Azeitona), também ocupava a via pública com caixotes na maior das impunidades. Devido à insistência que o Jornal da Praceta, a Junta de Freguesia falou com a gerência do dito supermercado e a partir daí registou-se uma diminuição dos caixotes do lixo no passeio ( !).O novo supermercado que se instalou (Auchan) felizmente não seguiu a prático do anterior.
Junto às paragens, existe um caótico "parque de estacionamento" está quase sempre repleto de lixo, não raro aqui são abandonados automóveis.
Uma
intervenção de fundo neste espaço, garantem-nos, só ocorrerá perto das eleições autárquicas de 2021 !
1. Passeios Amputados
A Câmara Municipal de Lisboa seguindo a sua
habitual política de subordinar tudo ao automóvel, na zona mais movimentada por
pessoas na Avenida do Brasil reduziu a um terço a
largura do passeio. Esta foi a sua única intervenção ao longo dos anos.
As
pessoas passaram a serem obrigadas a andarem pela rua.
A pouca largura deo passeio colocou constantemente em perigo a vida de todos o que nele andam, sobretudo nas alturas
de maior movimento. As quedas são uma constante.
A situação é verdadeiramente chocante, mas nada que incomode os autarcas da freguesia. Foto: 28/01/2016
2. Obstáculos no Passeio
Antes de Outubro de 2016, o passeio estava não apenas repleto de lixo, mas também de automóveis. O Jornal da Praceta bateu-se durante anos para que estes obstáculos fossem removidos.
Os passeios estavam constante bloqueados com automóveis antes
da introdução dos pilaretes.
A população idosa e os deficientes estavam sujeitos a um autêntico suplício para vencerem
tantos obstáculos. Foto: 28/01/2016
Palavras para quê, este é um passeio de
Lisboa.
Pare além da incúria da CML/Junta, neste pequeno
troço de uma avenida, podia-se observar também a falta de civismo por quem tinha a
obrigação de dar o exemplo: um autarca da antiga Junta de Freguesia do Campo Grande.
O passeio depois da introdução dos pilaretes, permitiu criar alguns espaços para as pessoas puderem movimentar. (Outubro de
2016)
3. Lixeiras nos Passeios
Neste pequeno troço da Av. do Brasil, onde funciona
um supermercado, três cafés, um cabeleireiro, entre outros
estabelecimentos comerciais, aquilo que não falta aqui é lixo nos passeios. A
preocupação com a higiene pública era mínima.
Os passeios estavam sempre apinhados de
automóveis, caixotes de lixo, anúncios, trabalhadores a lavarem
viaturas, etc.
Se o estacionamento selvagem de automóveis foi
resolvido com a introdução de pilaretes (Out.2016), persiste todavia o lixo no passeio. A Policia
Municipal, a PSP e a Junta de Freguesia de Alvalade mostram-se
indiferentes perante a situação (Junho de 2017)
Restos de Troncos de
Arvores
A Junta de Freguesia de Alvalade
seguindo uma velha tradição da CML iniciou uma obra (derrube de
velhas árvores), mas não concluiu (retirar os troncos). Resultado:
onde existia uma árvore, ficou durante anos uma lixeira !
Era este o aspecto da Av. do Brasil ainda em fins
de 2016. As antigas caldeiras das árvores estavam transformadas em
depósitos de lixo.
.
A Junta de Freguesia de Alvalade só no inicio de
2017 resolveu plantar novas árvores ao longo de toda a Avenida do
Brasil.
4. "Parque de Estacionamento"
Mesmo junto às paragens de
autocarros e nas traseiras da Igreja do Campo Grande fica um espaço
de "ninguém". O proprietário, segundo técnicos da Junta de
Freguesia, é desconhecido. Neste sentido, todos se aproveitam do
mesmo para estacionarem automóveis de forma desordenado, para
depositarem lixo, erguerem reclamos, etc. A CML e a Junta de Freguesia
remetem-se por sua vez à inação, alegando que nada podem fazer
porque desconhecem quem são os proprietários...
Aspecto do "parque" de estacionamento, à saída de uma oficina de pneus.
Automóveis abandonados junto à paragem de autocarros na Avenida do Brasil.Foto: Julho de 2017
Automóveis abandonados é o que não falta neste espaço.
5. Intervenção Policial
A intervenção da Polícia Municipal de
Lisboa ou da PSP- Divisão de Transito tem
sido, nesta artéria de uma ineficácia completa.
A Junta de de Freguesia apressa-se a fazer pequenas reparações em passeios onde não passa
ninguém, mas esquece-se deste lugar onde passam largas centenas de pessoas. As que tem um reduzida mobilidade passam verdadeiros tormentos para percorrem escassos metros.
6. Intervenção da Junta de
Freguesia de Alvalade
Entre as novas competências que possuem
as juntas de freguesia de Lisboa está a intervenção nos espaços
públicos, pelo que era expectável que a junta de freguesia de
Alvalade fizesse aquilo que a CML não fez ou estragou. Técnicos da
junta garantem que estão a fazer os possíveis, isto é, a
pressionarem a CML para agir... |