.Polícia Municipal de Lisboa
Se perguntarmos ao
comum dos munícipes quais são as funções da Policia Municipal de
Lisboa a maioria dirá que se reduzem ao policiamento de certas
iniciativas camarárias, como festas e recepções e pouco mais. No
entanto legalmente as suas competências são de tal maneira amplas
que é difícil compreender porque os munícipes não as reconhecem.
O site da CML diz-nos
que a sua missão é "contribuir para a melhoria na qualidade de vida
dos cidadãos", atuando nas seguintes áreas: Alojamento; Comércio e
Abastecimento; Defesa e Proteção da Natureza e do Ambiente;
Diligências Processuais; Emergência; Espaço Público; Património
Municipal; Policiamento; Policiamento Comunitário; Saúde Pública;
Segurança; Urbanismo e Edificação; Trânsito e Mobilidade.
Apesar desta
informação camarária está generalizada a convicção generalizada da
irrelevância, o que se deve possivelmente a uma simples constatação
pública:
Se a policia
municipal tivesse efectivamente as competências que lhe são
atribuídas, seriam inconcebível continuarmos a assistir diariamente
e de forma reiterada a tantos crimes, por exemplo, contra o ambiente
sem qualquer atuação por parte da mesma se fizesse sentir.
Criminalidade em Alvalade
Zona do Bairro de Alvalade
Casos
Alvalade, com excepção do Campo Grande, está longe de poder ser considerada uma zona insegura. O que predomina é a pequena criminalidade, a maioria das vezes não participada. Os casos que registamos são apenas exemplificativos do que se passa na freguesia, não tem nenhum carácter exaustivo. Mais
Zona do Campo Grande
Casos
O Campo Grande em Lisboa é não apenas conhecido pela escandalosa apropriação privada de espaços públicos, com a conivência de assessores, dirigentes e funcionários camarários, mais também pela criminalidade. Mais
Zonas Perigosas. Devido às características desta zona, atravessada por um grande eixo de viação e existência de grandes parques, a questão da segurança assume aqui características próprias.
Em destaque tem sido quase sempre assinaladas as seguintes zonas: Interface de Transportes do Campo Grande, Bairro de São João de Brito e Bairro Social das Murtas. O caso das Azinhaga das Murtas foi revelador da forma como as diversas entidades públicas encararam estes problemas. Durante anos existiu aqui um problemático bairro de barracas. No local foram construídas edificios modernos para realojar os respectivos moradores, com o apoio do Estado, CML e da Igreja Católica. Acontece que os problemas sociais persistiram e até se agravaram. O falhanço foi total. Mais
Jogo em Alvalade = Destruição Anunciada no Campo Grande. Como acontece há longos anos, sempre que o Estádio de Alvalade tem casa cheia, hordas de automobilistas invadem os arredores do Estádio, estacionando em tudo o que é sítio provocando uma verdadeira onda de destruição. Mais
Um Incêndio que é um Aviso
O incêndio no passado dia 27 de Setembro de 2002, pelas 22h00 que destruiu totalemente a sede do Centro Cultural Recreativo Coruchéus colocou em risco as habitações envolventes. A pronta intervenção dos bombeiros foi neste caso "facilitada" pelo facto da área não estar congestionada por construções precárias. Se o incêndio tivesse ocorrido em outras zonas do Bairro das Caixas as consequências teriam sido outras. Os acessos estão bloqueados e as barracas estão coladas às casas. Uma questão que a actual CML e a Junta de Freguesia de Alvalade não se mostram preocupadas.
No Bairro das Caixas, em Alvalade, abundam as construções precárias coladas a edifícios de habitação, o que constitui um sério risco no caso de incêndios e um obstáculo para o socorro pelos bombeiros. Foto: 28/09/2022
Sismos
O que está a ser feito? Alvalade no caso de ocorrer um sismo é uma das zonas mais vulneráveis na cidade, segundo o Serviço Municipal da Protecção Civil de Lisboa. Mais
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Inundações
Reza a história e as estatísticas confirmam que o mês de Novembro é quando ocorrem maior número de inundações em Lisboa. O Campo Grande virava antigamente num enorme lago e lamaçal, transformando numa triste figura as senhoras que aqui se aventuravam a passear. Os sistemas de drenagem criados depois da inundações de novembro de 1967 em que morrem mais de 500 pessoas na região de Lisboa, dominuiram a ocorrência destes fenómenos. No entanto, o eixo Campo Grande - Lumiar, situado num planalto, depois da frente ribeirinha continua a ser dos mais fustigado na cidade. Um dos motivos para as actuais inundações - muito rápidas na velocidade e propagação - é a crescente impermeabilização dos solos, edificado mal planeado, entupimentos, deficiente cálculo na vazão dos caudais e a construção de túneis (Entrecampos -1973, Av. República -1992 e Campo Grande -1993), um sumatório destas e outras coisas que provocam cheias pontuais, sobretudo no Campo Grande e no cruzamento da Av. Gago Coutinho com a Av. dos EUA. Não raro o túneis tem que ser encerrados. Para além das necessárias obras de fundo, como a substituição ou manutenção da rede de colectores, há uma ação preventiva sempre indispensável: a limpeza das sarjetas de modo a impedir o seu entupimento
A foto documenta as primeiras chuvas que cairam em 2017 (28/08/2017). A pós um longo período de seca, provocaram pequenas inundações por toda a freguesia.
Aeroporto Internacional de Lisboa
Ninguém dúvida que um aeroporto internacional dentro da cidade de Lisboa é um perigo permanente para todos os seus habitantes. Ao perigo junta-se uma enorme poluição sonora e atmosférica provocada pelo tráfego aéreo, que atinge particularmente as populações que residem nas rotas do aviões. A poluição nas zonas das antigas freguesias de S.João de Brito e do Campo Grande, representa actualmente uma morte lenta para os seus habitantes, dado ter-se ultrapassado todos os os níveis de poluição permitidos na legislação nacional e comunitária. Após mais de quarenta anos de estudos houve um governo tornou uma decisão de mudar o Aeroporto de Lisboa para Alcochete, mas a "Crise" levou a que tudo ficasse na mesma. Mais
Arquivo
A Nova Imagem da PSP
Sandra Rodrigues é a nova chefe da 18º. Esquadra. No nosso primeiro contacto o que nos surpreendeu foi a sua capacidade de comunicação e afabilidade. Uma atitude que infelizmente associamos pouco aos agentes da autoridade. Está na esquadra do Campo Grande desde novembro de 2021 e já recebeu um elogio público. Natural de Rio de Moinhos (Abrantes), a sua primeira paixão foi pela prática do futebol. Após concluir o secundário decidiu em 2011 ingressar na PSP. Confidenciou-nos com entusiasmo, as boas lembranças que guarda do serviço que prestou na Escola Segura e depois na Esquadra de Carnide. A paixão pelo desporto não foi esquecida tendo concluído a licenciatura em Educação Física e Desporto no ISCE (Ramada). Determinada na concretização dos seus objectivos, ingressou e concluiu também o Curso de Formação de Chefes da PSP, na Escola Prática da Polícia em Torres Novas. À nossa pergunta: porquê Alvalade ?, deu-nos uma resposta curta mas significativa: "Uma nova experiência". Ao que que inquerimos: o que os fregueses podem esperar de si ? Evocando o lema da PSP respondeu: “existimos para servir” e é neste prisma que me quero dedicar a toda a população de Alvalade no sentido de poder contribuir para a segurança desta freguesia."
Para que não restassem dúvidas da sua missão, enfatizou o seu compromisso pessoal: “Ajuda” e “Empatia” são duas palavras que espelham aquilo que podem esperar de mim. O policiamento de proximidade está cada vez mais enraizado na nossa instituição, uma vez que a proximidade nos permite mais facilmente alcançar todos os cidadãos, sem exceção. Nesta senda, estarei focada em servir a população, em colaboração com as demais entidades empenhadas no objetivo de proporcionar melhores condições de vida e de dignidade humana, com especial enfoque na qualidade de vida da população mais idosa, procurando ser para eles aquilo que um dia quero que sejam para mim." Foto: 9/02/2022
A saída do Chefe José Bernardo
José Bernado (o primeiro à esquerda) foi eleito para o Núcleo Executivo para Comissão Social da Freguesia de Alvalade a 12/09/2017, numa altura que José Borges do PS (último à direita) era presidente da Junta. Foto: 12/09/2017
Nos últimos dias nas redes sociais correu a noticia que o Chefe José Bernando há 20 anos na 18º. Esquadra havia sido afastado. Em conversas de café tem-se apontado dois motivos para este "inesperado" afastamento: a sua participação em iniciativas promovidas pelo anterior executivo da Junta de Freguesia (PS) e uma propalada redução dos efectivos na esquadra. Fomos ouvir (17/01/2021) sobre o assunto o subcomissário José Cunha, que desde Agosto de 2020 é comandante da Esquadra do Campo Grande. Também se manifestou surpreendido com o alarmismo que a substituição provocara. "Parece que estamos numa aldeia, quando um velho pároco é substituido por outro". Apontou para a hipótese dos comentários terem sido escritos por pessoas residentes na "Arábia Saudita", está convencido que ninguém as conhece em território nacional. Quando à redução de efectivos, como é seu hábito nada precisou, evocando a necessidade de "reserva" na informação.
Polícia Municipal em Ação: Operação Passes Sociais
Nas caóticas paragens de autocarros na esquina da Avenida do Brasil junto ao Campo Grande, no dia 18 de Outubro de 2019, pelas 15h00, a Policia Municipal de Lisboa participou em mais uma operação fiscalização dos passes sociais. Os fiscais da Carris, protegidos por um aparatoso grupo de agentes, mais de uma dezena, lá foram passando multas aos infractores. Ao que constam não foram muitas.
Dentro e fora dos autocarros, a Polícia Municipal de Lisboa manifestava-se empenhada no sucesso da operação. É pena que não ponha o mesmo empenho no combate à ocupação ilegal nos logradouros de Alvalade.
Polícia Municipal em Ação: Operação Bairro
das Caixas
No chamado "Bairro das Caixas" em Alvalade, entre Dezembro de
2015 e Março de 2017, viveu-se um período de grande agitação. A PSP e a Policia
Municipal de Lisboa fizeram aqui uma ação sistemática de combate ao
estacionamento selvagem. Por todo o lado ouviam-se protestos dos
moradores, sem que ninguém fosse informado das razões de tanta perseguição.
Generalizou-se a convicção que o objectivo era a simples "caça à multa". Três anos depois (2019), o problema dos parquimetros está resolvido. É pacífico, o que não acontece com os logradouros, onde tudo continua na mesma. Em vários locais está ainda pior. Mais |