Solidariedade com a Ucrânia em Alvalade

 

Acção de Solidariedade com a Ucrânia

Na quarta-feira, dia 11, o grupo de jovens da Verbum Dei organiza um jantar solidário e uma oração pela Paz, às 20:30, no terraço da paróquia. É aberto a todos, tem um custo de 5 euros, e basta fazer a inscrição clicando na imagem. O pagamento será feito no dia e o valor angariado será aplicado no fundo solidário da paróquia para apoio dos refugiados ucranianos.

Créditos: Plataforma Creative for Ukraine

Concertos Solidários

promovidos pela Universidade de Lisboa

De acordo com o seu Lema, Missão e Valores, a Universidade de Lisboa não poderia ficar indiferente à actualidade histórica do povo Ucraniano. Neste sentido decidiu, entre outros, promover uma série de quatro concertos de solidariedade para com o povo Ucraniano e todos os refugiados desta guerra que agora assola o continente Europeu. Estes concertos terão recolha de fundos e receita na íntegra para a Cáritas Portuguesa que se encarregará de fazer chegar este apoio ao povo Ucraniano onde for necessário através da rede Cáritas Internacional.

Precisam-se Voluntários

Uma escola secundária pública de Lisboa precisa de professores em regime de voluntariado para o ensino da língua portuguesa a refugiados. Os horários são flexiveis. Contacto: Jornal da Praceta.

Para que conste: Em Alvalde, entre 2004 e 2007, a Escola Secundária Rainha Dona Leonor desenvolveu uma iniciativa similar que contou com o apoio do IEFP e da Fundação Calouste Gulbenkian. As aulas que funcionaram em regime diurno e nocturno. Dois professores, em regime de voluntariado, conceberam os cursos (português-russo e português-romeno), asseguraram a logistica e deram também aulas. Cerca de quatrocentas pessoas (crianças, jovens e adultos) aprenderam português graças a esta iniciativa. Foi igualmente prestado apoio a outras escolas e instituições públicas e privadas, assim como produzido recursos didáticos .

Bandeira Improvisada

A invasão da Ucrânia pela Rússia (24/02/2022) secundarizou de imediato muito daquilo que até aqui consideravamos importantissimo. É o efeito da Guerra. A barbárie que nos chega através de imagens de vagas de refugiados, devastações de cidades e matanças indiscriminadas não pode deixar ninguém indiferente. A maioria remete-se ao silêncio, uns poucos, como sempre, recorrem a todos os meios para manifestarem a sua indignação e repulsa perante a barbárie. Pode ser, por exemplo, uma simples bandeira ucraniana improvisada. Foto: 8/03/2022, Rua José Lins do Rêgo.

Paróquia do Campo Grande

A Paróquia do Campo Grande acaba de escrever a mais bela página da sua longa história. A brutal e injustificável invasão da Ucrância tem provocado perante os nossos olhos um destruição inqualificável, que gerou uma vaga impressionante de deslocados e refugiados. Como diz a canção: "vemos, ouvimos e lemos não podemos ignorar", e assim aconteceu na freguesia de Alvalade. Ao redor da Paróquia muitos foram os que juntaram para socorrer as vítimas de um drama que se desenrola a mihares de quilómetros de distância. Aqui deixamos a nossa modesta homenagem aos que participaram nesta iniciativa solidária

Perto das 8h00 da manhã do dia 16/03/2021 parou junto à Igreja do Campo Grande o autocarro que transportava os refugiados ucranianos. Após uma emotiva recepção de boas vindas seguiram para o Centro de Acolhimento Temporário de Refugiados.

Por volta das 9h00 da manhã do dia 14 de Março, 49 mulheres e crianças saíram de Varsóvia a caminho de Lisboa. Créditos: Padre Hugo Gonçalves, Paróquia do Campo Grande. Prevê-se que a chegada a Lisboa (Centro de Acolhimento Temporário de Refugiados) ocorra por volta das 12h00 do dia 16 de março. Créditos: Padre Hugo Gonçalves

A equipa que se formou para apoiar os refugiados ucranianos na hora da partida.

Oksana, nasceu numa cidade ucraniana junto à fronteira com a Roménia. Quando lhe falaram da viagem ofereceu-se de imediato para servir de interprete.

O relógio marcava 15 e 52 minutos do dia 11/03/2022. Partia da Paróquia do Campo Grande um autocarro em direcção à Polónia carregado de roupas, comida, produtos de higiene, medicamentos, carrinhos para bébés e muitas outras coisas consideradas prioritárias para socorrer os refugiados ucranianos.

Não foi fácil acondicionar tudo o que naquele momento havia para levar. Não paravam de chegar ofertas. Cada caixa foi devidamente identificada de modo a conhecer-se o seu conteúdo.

Comida própria para bébés preenchia muitas das caixas que observamos.

Nesta viagem de cerca de 3 mil e 500 quilómetros seguirama bordo três motoristas (Celso, Paulo e Pedro) o padre Hugo Gonçalves da paróquia, Filipe Oliveira (voluntário) e Oksana (interprete), ucraniana residente em Portugal há 17 anos, moradora na freguesia do Lumiar. Foi um partida muito emotiva. A organização articulada com a Igreja e o governo Polaco mostrou-se incansável e, até ao último minuto não parou de carregar o autocarro. Se mais não pode fazer era porque havia que deixar espaço para os seus ocupantes a bordo.

Pormenor do interior do autocarro repleto de carrinhos de bébés.

A viagem era ininterrupta até à Polónia. No regresso, previsto para dia 14 de Março, espera-se que venha cheia de refugiados. Momentos antes de partir, o padre Hugo dirigindo-se para os voluntários ali presentes deixou um aviso: o trabalho continua. É preciso continuar a recolha de donativos e preparar a recepção dos refugiados

Da esquerda para a direita Oksana, o padre Hugo, dois motoristas e um membro da equipa da paróquia.