Jornal da Praceta


Informação sobre a freguesia de Alvalade

(Alvalade, Campo Grande e São João de Brito )

Acessibilidades

 
Acidentes e Atropelamentos

O local onde se registam maior número de acidentes em Alvalade: cruzamento da Av. Roma com a Av. do Brasil. A CML de Lisboa fez obras no local, mas não se preocupou em resolver o problema. Foto: 27/11/2019

2019

Alvalade, pelas piores razões, continua recordista de acidentes e apropelamentos na cidade de Lisboa. Nada se alterou.

Abril. Na Av. da Igreja, junto à Rua Alberto Oliveira, cuja velocidade máxima é de 30km, uma carro despistou-se, capotou e atropelou um casal de idosos.

2018

Outubro. Um agente da PSP despitou-se com a sua viatura e morre no túnel entre a Av. da República e o Campo Grande.

Novembro. Uma mulher idosa é atropelada junto ao Centro Comercial de Alvalade. O condutor fazia uma manobra com uma carrinha de mercadorias.

2017

Em Lisboa foram registados 26710 acidentes, nos quais morreram 51 pessoas. A Freguesia de Alvalade continuou a destacar-se.

2016

Em Lisboa foram registados 26861 acidentes.

O Relatório dos Atropelamentos em Portugal Continental 2010-2016 do Plano de Prevenção Rodoviária, regista-se que no período de 2010-2016, na freguesia de Alvalade, ocorreram 593 acidentes, de que resultaram 6 vítimas mortais, 9 feridos graves e 645 feridos ligeiros.

Atropelamentos

O concelho de Lisboa registou entre 2010-2016, uma média de 15 mortos por atropelamento, quando a média europeia rondava os 11. Na freguesia de Alvalade a situação é das mais graves no país:

Por ordem decrescente estas forma as zonas na freguesia onde se registaram maior número de atropelamentos:

a) Campo Grande: 50.

b) Avenida do Brasil: 38.

O ponto crítico está no cruzamento entre a Av. de Roma e a Av. do Brasil. Quem atravessa o local fica confuso sobre onde e quando pode atravessar. Afirmação feita por José Bernardo chefe da 18ª. Esquadra -Campo Grande, durante a a apresentação do relatório sobre Acessibilidades na Freguesia de Alvalade, no Centro Cívico Edmundo Pedro ( 27/11/2019).

c) Avenida das Forças Armadas: 34

d) Avenida Rio de Janeiro: 31.

O ponto crítico é a zona entre as duas passadeiras frente ao Mercado de Alvalade.

e) Avenida dos Estados Unidos da América: 28

Sabe em Lisboa onde se regista maior número de acidentes ? não tem dúvidas é Esta foi uma das conclusões mais importantes feitas na apresentação de um Apesar deste facto ser do conhecimento da CML, a verdade é que nada tem feito para corrigir a situação.

2015

Julho. Mulher de 50 anos morre atropelada junto à 18º. Esquadra- Campo Grande (Rua Afonso Lopes Vieira)

2013

As freguesias de Alvalade, Avenidas Novas, Arroios e Benfica registaram, entre 2010 e 2013, o maior número de atropelamentos  na cidade de Lisboa. Foi quase um terço do total. Registo da sangria neste período: 2.339 feridos ligeiros, 180 feridos graves e 27 mortos. Entre as vítimas 1462 eram mulheres e 1284 homens.

2012

Sucederam-se os acidente nas antigas freguesias, com destaque para o Campo Grande. Ninguém consegue parar a sangria.

Setembro. Homem de 60 anos é atropelado por motociclo no Campo Grande.

2011

A zona de acesso ao Campo Grande, para quem vem da 2ª. Circular, está transformada num matadouro público. Em dois dias morreram mais duas pessoas, uma a 17 e outra a 20 de Julho de 2011. A contabilidade de mortos e feridos na zona revela bem a incúria com que a CML gere o transito na cidade de Lisboa.

Uma gestão urbanística camarária conduzida por incompetentes transformaram um bairro onde era agradável viver, num pandemónio. As pessoas foram expulsas dos passeios, praças e jardins pelos automóveis. Aquilo que era para ser um "Campus Universitário" tornou-se numa zona caótica. Comentário: passeios (audio mp3)

2010

Radares: Afinal Não Funcionam ! Sinistralidade Aumenta. A CML, dirigida por António Costa, anunciou com pompa a circunstância a instalação, em 2007, de 21 radares para controlar a velocidade dos automobilistas nas principais artérias e túneis de Lisboa. Largos milhões de euros foram derretidos nesta obra camarária. Em Janeiro de 2010, a maioria dos radares já não funcionava. O seu alcance nunca superou os 150 m a juzante dos radares. A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (1/8/2011), apurou que entre 2007 e 2010, a sinistralidade em vez de diminuir aumentou em Lisboa. 

Na Segunda Circular (3 radares), neste período, aumentou 101%. Na Av. Gago Coutinho, subiu 93%. Em todo o concelho de Lisboa passou-se de 2.350 sinistros em 2007, para 2.457 em 2010.

A sinistralidade, manteve-se elevada, nos túneis do Campo Grande. O mesmo se passou em relação ao número de vítimas de atropelamentos na cidade. A CML, apesar de alertada para os vários pontos negros, ignorou todas as reclamações que lhe foram apresentadas. Para cúmulo, largas dezenas de milhares de infractores viram as suas multas prescritas.  Uma vez mais, os responsáveis camarários por esta situação trágica vão ficar impunes. 

O acesso ao Campo Grande, para quem vem da 2ª. Circular, regista junto às bombas de gasolina, um triste record de acidentes. Basta observar o local para constatar que existem sempre por lá pedaços de automóveis. Os muros e vedações estão quase sempre destruídos ou danificados. No dia 31/3/2010, por exemplo, três pessoas tiveram aí um grave acidente.

2008

Relatório divulgado pelo Governo Civil de Lisboa não tem grandes novidades. Em Lisboa registaram-se 2.548 acidentes; 2081 com vítimas, 8 mortos,132 feridos graves e 2.408 ligeiros.

O Campo Grande surge, como é habitual, em 4º. lugar, como a freguesia onde ocorram mais acidentes com vítimas: 137, uma das quais morreu e cinco sofreram ferimentos muito graves. Na freguesia de São João de Brito (37) registaram-se 37 acidentes com vítimas. Na antiga freguesia de Alvalade foram 27,sendo que 2 pessoas tiveram ferimentos muito graves. Os locais pouco ou nada variaram, revelando a incúria da CML na sua correcção.

2006

A CML foi transformando as principais avenidas de Lisboa, em pistas para aceleras. Mesmo aqueles que procuram andar dentro dos limites de velocidade estabelecidos, vêm-se obrigados a acelerar, caso contrário são frequentemente vítimas de choques. No dia 2/3/2006, o condutor de camião perdeu o controlo na Av. EUA, junto à rotunda de Entrecampos, embatendo noutro veiculo.  

Na cidade ocorreram 2.045 acidentes. No conjunto das freguesias, a antiga freguesia do Campo Grande surgia em 4º lugar, com 144 acidentes, 1 morto, 2 feridos graves e 183 ligeiros.  Ente as avenidas particularmente perigosas destacavam-se a Av. Gago Coutinho e a Av. dos Estados Unidos.

 

Uma gestão urbanística camarária conduzida por incompetentes e corruptos, transformaram um bairro onde era agradável viver num pandemónio. As pessoas foram expulsas dos passeios, praças e jardins pelos automóveis. Aquilo que era para ser um "Campus Universitário" tornou-se numa zona caótica.

Diariamente largas dezenas de milhares de viaturas das que entram em Lisboa pelo Campo Grande, procuram aqui um lugar para estacionar. Fazem-no não importa aonde. Esta zona tornou-se numa das mais perigosas da cidade para circular a pé ou de automóvel.  Tudo isto, acontece perante o alheamento total de quem tem por função tratar destes problemas, mas não o faz.

 

Pelas ruas do Campo Grande passam diariamente cerca de 300 mil veículos vindos da periferia da cidade de Lisboa. O jardim está permanentemente a ser amputado para alargar as faixas de rodagem dos automóveis.

 

A situação do transito e do estacionamento no Campo Grande requere uma visão global, um planeamento adequado. Em vez disso, o que vemos são medidas avulso, soluções pontuais. Foi assim com Machado Rodrigues, e depois com Carmona Rodrigues. Este, enquanto vereador do transito e estacionamento na cidade de Lisboa, o seu grande objectivo era transformar o Campo Grande, e por suposto Lisboa, num imenso mar de carros, ou não fosse ele especialista em sistemas hídricos. A água corria-lhe no pensamento.  

 

Os automóveis invadiram tudo, incluindo o próprio jardim do Campo Grande

2005

A demissão das autoridades é total. O estacionamento foi definitivamente entregue aos toxicodependentes. Entramos no reino da selva !

Em matéria de trânsito consuma-se a divisão entre a PSP e os marginais. Não há outra interpretação a fazer. Enquanto os agentes da autoridade passam multas por excesso de velocidade e alcoolemia, os marginais, em especial os toxicodependentes, encarregam-se do estacionamento, e por vezes de regular o trânsito como acontece um pouco por toda a cidade.

Um exemplo no Campo Grande: Em certos dias, junto à Universidade Lusófona, temos de um lado da rua a polícia passar multas por excesso de velocidade, e do outro marginais a cobrar pelo estacionamento ilegal em cima de passeios ou em zonas que bloqueiam a entrada de residências ou passagens aéreas de peões. Tudo isto é feito perante o olhar atento da policia no local.

2004

Transito e poluição é o que não falta, acidentes também não. Em Lisboa registaram-se 2.621 acidentes, com 30 vítimas mortais.

2003

O ano começou mal no Campo Grande. O número de acidentes disparou  logo no primeiro mês. Veremos o que se sucederá a partir daqui.

Campo Grande. 2003-01-06. Autocarro despista-se sob viaduto do Campo Grande. O trânsito na via foi muito afectado. De acordo com a Divisão de Trânsito da PSP, o acidente ocorreu às 07h00, apesar dos estragos materiais não se registaram felizmente vítimas mortais.

Grande Grande. 2003-01-08. Acidente no túnel do Campo Grande provoca caos no trânsito da cidade. Um acidente entre quatro automóveis ao início da tarde no túnel do Campo Grande, em Lisboa, provocou o caos no trânsito no centro da capital, disse à Lusa fonte da PSP.  O acidente, que aconteceu pouco antes das 15h00 no sentido Campo Grande/Saldanha, levou ao encerramento temporário das três faixas de circulação, provocando apenas danos materiais. Às 15h20, uma das faixas de circulação já estava a funcionar, continuando as restantes encerradas. Segundo a fonte, o agente da Brigada de Acidentes da PSP que se dirigia para o local acabou também por sofrer um acidente na Praça de Espanha, mas sem gravidade.

Setembro. Menina e avós morrem atropelados em Entrecampos, quando atravessavam a artéria fora da passadeira.

2002

Um ano em que se atingiu o ponto de ruptura. A imprensa passou a descrever a situação do Campo Grande com um caos. Os factos dão-lhe razão. 

2001

Nos três primeiros anos do IIº. milénio, no concelho de Lisboa, a média anual de atropelamentos era superior a 800.

A 2ª- Circular regista habitualmente um elevado número de acidentes, na sua maioria junto aos acessos ao Campo Grande. No dia 4/1/2001 ocorreu nesta zona mais uma grave acidente, envolvendo neste caso 3 viaturas.

   
   
 
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