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EDITORIAL

O Regresso ao Passado: Carmona Rodrigues na CML (2) 

Não foi apenas a nomeação de Santana Lopes como primeiro-ministro que deixou o país em estado de choque (12 de Julho de 2004), foi também o nome avançado para o substituir na CML. Em particular os moradores da freguesia do Campo Grande, que o conhecem desde 2001 estão apreensivos com o seu anunciado regresso à CML. 

Afinal o que os lisboetas podem esperar de Carmona Rodrigues ? Esta é precisamente a grande  incógnita.

Carmona, recorde-se, entre Dezembro de 2001 e Abril de 2003 foi Vice-Presidente da CML e teve a seu cargo diversos pelouros. Procurou manter-se na sombra, deixando para o seu amigo Santana Lopes as luzes da ribalta. Algumas decisões camarárias têm contudo a sua marca e são-lhe atribuídas de forma inequívoca: 1. O projecto e condução do processo do Túnel das Amoreiras, que veio a ser chumbado pelo tribunal; 2. A cedência ao desbarato do património municipal a dois grandes clubes de futebol de Lisboa (SLB e SCP); 3. A continuação de uma desastrada política de transito na cidade, deixando a cidade pior do que estava quando chegou à CML; 4. A decisão de avançar para a destruição do jardim da Rua José Lins do Rêgo, para aí construir um absurdo parque de estacionamento subterrâneo;

Como vice-presidente e vereador, ao contrário de Santana Lopes, revelou-se avesso aos debates públicos, preferindo cozinhar as decisões nos bastidores entre amigos e assessores. É nestes ambientes recatados que se sente bem. Quando questionado a esclarecer as razões que fundamentavam as suas decisões políticas, remeteu-se ao mais completo silêncio. Um exemplo: Os moradores de Rua José Lins do Rêgo tentaram durante largos meses obter um esclarecimento, ou mesmo uma simples informação sobre uma afirmação que havia feito na comunicação social referente ao famigerado parque, mas nada conseguiram apurar junto do seu gabinete. A verdade é que ao mesmo tempo que se recusava a recebê-los, o processo do parque era convenientemente expurgado de documentos inoportunos e manipulado de modo consagrar uma decisão que o próprio Santana Lopes veio depois a considerar infundada.

Como ministro da obras públicas (Abril de 2003 a Julho de 2004), o balanço realizado pelo jornal Expresso não podia ser pior: Parou tudo onde se meteu: a mudança do aeroporto para a Ota, as portagens nas SCUTs, o lançamento de novos troços de auto-estradas, etc. Os espanhóis são os únicos que ficaram até agora contentes , dado que lhes cedeu tudo o quiseram. A sua grande decisão em dois anos de governo, resume à encomenda de um estudo para um túnel sob o rio Tejo, destinado ao metropolitano de Lisboa. A sua grande obra efectivamente realizada foi uma re-edição de um livro datado dos anos 40 do século XX, sobre o sistema condutas de águas pluviais na cidade de Lisboa.       

A verdade é que o anunciado regresso de Carmona à CML está a colocar em polvorosa os moradores do Campo Grande. Houve já quem não se contivesse e num acesso de fúria - zás ! -,  desse uma grande martelada no "redil" que o mesmo patrocinou na Rua Afonso Lopes Vieira, destinado a albergar o estaleiro para a destruição do jardim da Rua José Lins do Rêgo. Tratam-se de gestos impensados e inúteis, nomeadamente devido à perda de energia que provocam. Por muito repulsa que lhes provoquem os incompetentes, corruptos e safados que se pavoneiam pela CML, a verdade é que não podemos concordar com este comportamento de alguns moradores de andarem a dar marteladas em chapas metálicas até pelo barulho que provocam às tantas da noite. 

Lisboa, 13 de Julho de 2004

MP - Sub-Director do Jornal da Praceta

    

Confirma-se a Política do Vale Tudo ! ( 3 )

Lisboa, reflexo do estado calamitoso em que o país vive, não foge à regra: está entregue à bicharada !. O partido no poder é o mesmo, mas as decisões tomadas no munícipio seguem agora uma outra lógica: a do vale tudo ! Os compromissos publicamente assumidos por Santana Lopes, são agora ignorados por Carmona Rodrigues ( ver ). Não nos espanta. Este foi o cenário que apontamos, quando em Julho se confirmou o seu regresso à CML. Mais

    

Oh Não ! ( 1 )

O país entrou em estado de choque, com a mera possibilidade de ter como primeiro-ministro o actual presidente da CML e como ministro dos negócios estrangeiros o ex-vereador Paulo Portas. Andando pelas ruas de Lisboa, no dia em que se confirmou esta hipótese (28 de Junho de 2004), ninguém queria  acreditar no que os deuses estavam a urdir. Num povo habituado a lidar com os fados da vida, cantando-os num tom alegre ou magoado, mas sempre mantendo a mesma determinação, o desânimo não podia ser maior. "Oh não !", dizia um lisboeta sucumbindo perante a notícia avançada pelos vários canais de televisão.    

Porquê este pavor que se apossou dos portugueses tanto à esquerda como à direita? Mais

    

Vamos Para a Televisão !

Quando os moradores têm um problema na cidade de Lisboa, a primeira coisa que lhes ocorre é logo contactarem a televisão para denunciarem o caso. Dir-se-á que procuram protagonismo.  Tendo em conta o que se passou na Praceta da Jardim da Rua José Lins do Rêgo, julgo que a questão é muitíssimo mais grave. Mais

    

PJ Limpa (Sózinha ) CML

Faz em breve dois anos que ocorreu uma das mais prometedoras campanhas eleitorais para a CML. Como escrevemos neste Jornal, qualquer observador por menos atento que estivesse, face às afirmações dos candidatos Pedro Santana Lopes e Paulo Portas não teria dúvidas em concluir que Lisboa e em particular a CML estava dominada por dirigentes e funcionários corruptos.  Estes intrépidos guerreiros  prometiam uma luta sem tréguas, nem conciliações para limpar a CML. Mais

    

O Triunfo da Demagogia 

O comum dos lisboetas vive hoje uma situação de profunda perplexidade. Ele não sabe no que deve acreditar, se naquilo que os seus olhos vêm, se no que se afirma diariamente na televisão. Mais

    

Quem Ganha com o Descalabro das Autarquias?

Os municípes deste país vivem hoje uma situação, paradoxal: Por um lado, sentem mais confiança nas autarquias do que no Estado, dada a sua maior proximidade. Por outro, temem-nas, dada a forma danosa como são frequentemente geridas, reflectindo-se estes efeitos não apenas a nível local, mas também em todo o país.  Mais

 

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