Bons e Maus Exemplos
Malgrado todas as
barbaridades que têm sido cometidas, o Campo Grande, continua a ser associado
à ideia de espaços arborizados e a jardins. É certo que esta ideia já não
corresponde inteiramente à realidade. O que predomina actualmente é o caos
urbanístico, complementado pela desordem total no estacionamento e
circulação dos automóveis. Os níveis de poluição sonora e atmosférica
ultrapassaram também nesta zona da cidade de Lisboa todos os limites
toleráveis para a saúde pública.
Apesar disso, alguns
pequenos exemplos de preservação do ambiente vão surgindo, demonstrado que
ainda é possível ligar o Campo Grande aos espaços verdes. Contudo, as
entidades de quem se esperaria uma atenção particular para o problema surgem
os piores exemplos.
| 1.
Bom exemplo: Faculdade de
Ciências da Universidade de Lisboa
A selva de betão continua
a crescer, mas a verdade é que foram também criados alguns
espaços verdes como o que mostra a imagem. |
|
2.
Mau exemplo: Horto do Campo
Grande O Horto do Campo Grande
dispensa apresentações. É uma empresa solidamente implantada no
mercado dos arranjos paisagísticos e da jardinagem. Publica
uma interessante revista sobre o assunto, onde não faltam conselhos
sobre a importância de se cuidar do ambiente.
No entanto, o visitante quando
se abeira do local onde a empresa possui a sua sede e tem o seu
principal posto de vendas, custa-lhe a acreditar que está no sítio
certo. A envolvente está mais
próxima de um bairro de barracas do que dum espaço de jardinagem. |
|
O local junto ao
muro que dá para a Alameda da Universidade é frequentemente
transformado, pelo Horto do Campo Grande num depósito para todo o
tipo de materiais (lixo, terras, estrume, etc).
Vê-se, mas não se acredita que tal seja possível. | |
Comentário
do Horto do Campo Grande
. |
|