Dir. Carlos Fontes

Bons e Maus Exemplos

Malgrado todas as barbaridades que têm sido cometidas, o Campo Grande, continua a ser associado à ideia de espaços arborizados e a jardins. É certo que esta ideia já não corresponde inteiramente à realidade. O que predomina actualmente é o caos urbanístico, complementado pela desordem total no estacionamento e circulação dos automóveis. Os níveis de poluição sonora e atmosférica ultrapassaram também nesta zona da cidade de Lisboa todos os limites toleráveis para a saúde pública.

Apesar disso, alguns pequenos exemplos de preservação do ambiente vão surgindo, demonstrado que ainda é possível ligar o Campo Grande aos espaços verdes. Contudo, as entidades de quem se esperaria uma atenção particular para o problema surgem os piores exemplos.

 

1.

Bom exemplo: Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

A selva de betão continua a crescer, mas a verdade é que foram também criados alguns espaços verdes como o que mostra a imagem.

2.

Mau exemplo: Horto do Campo Grande

O Horto do Campo Grande dispensa apresentações. É uma empresa solidamente implantada no mercado dos arranjos paisagísticos e da jardinagem. Publica  uma interessante revista sobre o assunto, onde não faltam conselhos sobre a importância de se cuidar do ambiente.

No entanto, o visitante quando se abeira do local onde a empresa possui a sua sede e tem o seu principal posto de vendas, custa-lhe a acreditar que está no sítio certo.

A envolvente está mais próxima de um bairro de barracas do que dum espaço de jardinagem.

O local junto ao muro que dá para a Alameda da Universidade é frequentemente transformado, pelo Horto do Campo Grande num depósito para todo o tipo de materiais (lixo, terras, estrume, etc).

Vê-se, mas não se acredita que tal seja possível.

Comentário do Horto do Campo Grande

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