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![](Camilo01.jpg)
Camilo, Ana Plácido e filho Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco,
nasceu na Rua da
Rosa (nº. 5 / 13 ) em Lisboa, a 16 de Março de 1825. Foi baptizado na Igreja dos
Mártires a 14 de Abril de 1825. Foi registado como filho de mãe incógnita, de
forma a ocultar a humilde condição da mesma. Após a morte do pai foi viver para
Trás-os-Montes. A partir de 1850 passa a viver inteiramente da escrita. Suicidou-se a 1 de Junho de 1890, na freguesia de Ceide, Vila Nova de Famalicão.
Ao longo de 40 anos de produção literária
ininterrupta Camilo publicou mais de 60.000 páginas, a uma média de 4 páginas
por dia, se um único dia de descanso.
Foi sempre notável em múltiplos domínios da
escrita, como o romance, poesia, teatro, ensaio, história, jornalismo,
epistolografia. Publicou em 40 anos mais de 130 obras originais. Camilo foi um
génio.
Casa de Camilo
em S.Miguel de Ceide, Famalicão
Em breve neste local !
A casa restaurada em 2005. Estamos a ultimar uma
reportagem sobre esta notável iniciativa da Câmara Municipal de Famalicão.
Centro de
Estudos Camilianos
,
![](CamiloCeide01.jpg)
O moderno centro de estudos camilianos, em Ceide, da
autoria do arquitecto Siza Vieira
Casa de Camilo em Lisboa
![](camiloLisboa05.jpg)
Casa de Camilo
em Lisboa (Rua da Rosa, Bairro Alto). No primeiro andar uma placa
assinala o facto de aí ter nascido. A incultura que domina desde há anos a CML
não dá para mais.
Principais obras de Camilo Castelo Branco
Romance: Maria, não Me Mates Que Sou Tua Mãe! (1848), Anátema (1851), Mistérios de Lisboa (3
volumes,1854), Livro Negro do Padre Dinis (1855), Cenas Contemporâneas (1855),
A Filha do Arcediago (1855), A Neta do Arcediago (1856), Onde está a
Felicidade? (1856), Um Homem de Brios (1857), O Que Fazem as Mulheres
(1858), Carlota Ângela (1858), Cenas da Foz (1861), O Romance de um Homem
Rico (1861), Coração, Cabeça, Estômago (1862), Aventuras de
Basílio Fernandes Enxertado (1863), O Bem e o Mal (1863), Memórias de Guilherme
do Amaral (1863), Amor de Salvação (1864), Amor de Perdição (1864),
A Sereia (1865), A Queda dum Anjo
(1866), O Judeu (1866), A Bruxa de Monte Córdova (1867), A Doida do Candal
(1867), O Retrato de Ricardina (1868), Os Brilhantes do
Brasileiro (1869), O Regicida (1874), A Filha do Regicida (1875), A Caveira
do Mártir (1875), A
Mulher Fatal (187 ),Novelas do Minho (1875/77), Eusébio Macário (1879), A Corja
(1880), Brasileira de Prazins (1883), Vulcões de Lama (1886), etc, etc, etc.
Teatro: Agostinho de Ceuta (1847), Abençoadas Lágrimas
(1861), O Morgado de Fafe em Lisboa (1861), O Condenado (1870), A Morgadinha de
Val-d'Amores e Entre a Flauta e a Viola ( 1871), etc..
Poesia: Os Pundonores Desagravados (1845), O Juízo Final e O
Sonho do Inferno (1845),: Inspirações (1851),
Nostalgias (1888), Nas Trevas (1890), etc..
Ensaios/polémicas : O Clero e o Sr. Alexandre Herculano (1850), A
Senhora Rattazzi (1880), A Questão da Sebenta (1883), etc.
História/biografias: Luís de Camões (1880), Perfil do Marquês de Pombal (1882), D. Luís de Portugal,
Neto do Prior do Crato (1883), D. Luís de Portugal (1883), Maria da Fonte
(1884), O General Carlos Ribeiro (1884), etc.
Carlos Fontes |