Sabia que
o
"campus" do LNEC é, desde o dia 24 de dezembro de 2012, considerado Monumento de
Interesse Público ?
Inaugurado em 1952, o Campus do LNEC, que se estende ao longo
de 22ha, desde a a Av. do Brasil até à 2ª Circular, é composto por um conjunto
de edifícios de grande interesse arquitectónico, construídos em diferentes
épocas, da autoria de nomes maiores da Arquitetura portuguesa, como Pardal
Monteiro, autor do Edifício Principal do LNEC, Januário Godinho, João Andersen,
entre outros.
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Centro Escolar Republicano Alferes Malheiro (C.E.R.A.M.)
Alvalade ficou mais
pobre. O C.E.R.A.M. fechou as portas. Fundado no Campo Grande, em Dezembro de
1908, teve a sua primeira sede na Rua Oriental do Campo Grande, nº 111, e sempre
no Campo Grande, acabou os seus dias no nº.294, 1º.Esquerdo. Homenageava - Augusto Rodolfo da Costa Malheiro (1869-1924) - que liderou revolta
republicana no Porto do 31 de Janeiro de 1891, tendo-se exilado no
Brasil. A actual Avenida do Brasil começou por ser denominada Avenida Alferes
Malheiro, mas o nome do homenageado acabou remetido para uma rua no Pote d`Agua.
O C.E.R.A.M manteve
durante décadas uma escola primária, e em épocas muito recuadas chegou a prmover
conferências. Em 1987 foi agraciado com a Comenda da Ordem da Liberdade. |
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Palacetes de Alvalade
Palacete (Campo Grande)
Palacete Lagares del`Rei
Palacete S. José (Campo Grande)
Palacete dos Coruchéus (séc. XVII- XX). Foi construído na antiga Quinta dos Coruchéus. Reconstruído após o terramoto de 1755, entrou em decadência no século XX. A CML adquiriu-o em 1945, transformando-o no depósito dos trajes do célebre cortejo histórico de Lisboa (1947). Pouco antes de 1974 serviu como biblioteca especializada em arte. Anos depois entrou de novo em profunda degradação, sobretudo entre 1989 e 2009 quando aqui esteve o Departamento do Património Cultural da CML. Voltou a servir como biblioteca a partir de 2013.
Escultura de Luisa Todi no Jardim do Campo
Grande
Ecos de Outras Paragens
Nas ruas de Alvalade faz-se eco à indignação pela existência de presos políticos em Espanha. Rua João Soares, Alvalade, 31/10/2019. A bandeira continuava na mesma varanda, assinalando que nada mudou na Catalunha.
Bruxelas, 23 de Março de 2016 , 8h00
A noticia
espalhou-se rapidamente. Às 8h00 ocorreram duas explosões no aeroporto de
Zaventem, e às 9h10 ocorreu outra na estação do Metro de Maelbeek. Foi o
resultado de mais um ato terrorista de radicais islâmicos que custou a vida a
mais de 30 pessoas, tendo ficado feridas centenas de outras. Ninguém pode ficar
indiferente perante mais este crime contra a humanidade.
Lisboa, Entrecampos, 23 de Março de 2016, 18h25
Apesar da distância, o que aconteceu em Bruxelas foi
intensamente vivido em Portugal. Numa cidade cosmopolita como Lisboa, era
natural que muitas pessoas manifestassem uma maior preocupação com a segurança
ou até medo. E assim aconteceu. Pelas 18h30 era dado o alerta que na paragem de
autocarro, junto à entrada para a estação do Metro de Entrecampos estava um saco
abandonado. A polícia mobilizou rapidamente para o local uma panóplia de meios
de deteção de minas e armadilhas, o que foi largamente difundida na comunicação
social. Tratava-se afinal de um saco de lixo, mas podia ser um engenho
explosivo. A diferença seria então entre a vida e a morte. A polícia agiu bem.
Paris, 13 de Novembro de 2015
Na manhã a seguir
aos hediondos atentados em Paris, bandeiras da república francesa surgiram nas
varandas do bairro de Alvalade num manifestação pública de solidariedade com o
povo francês. Conheça a barbárie que está a ameaçar a nossa civilização. Mais
Alvalade em 1945. Foto Eduardo Portugal, AMF
Ao fundo vê-se o Hospital Júlio de Matos, inaugurado em
1942. O local foi aplanado para a construção da Célula 1 do Bairro de
Alvalade (1947-1949). O edifício da quinta foi mantido até no final
dos anos 50 quando foi demolido para construção de uma praceta, denominada
Rua José Lins do Rêgo (1962). Foi nesta praceta que, em Junho de 2001,
começou a ser publicado o Jornal da Praceta, o primeiro jornal electrónico
de um bairro de Lisboa.
Quando um Manto Branco (de Granizo) cobriu
Alvalade.
Dia 21 de Março de 2016, pelas 15:20, o céu parecia
desabava quando começou a cair enormes bolas de granizo. Por momentos esperou-se
o pior, mas felizmente nada de grave acontece. Em pouco tempo Alvalade, Campo
Grande, Lumiar e outras zonas a norte de Lisboa, ficaram pintadas de branco.
João Ruela Branco, foi um dos primeiros a divulgar
imagens do manto de granizo cobriu Alvalade. Foto do Jardim do Campo Grande,
divulgada no jornal Publico. 21/3/2016.
Cinco
ilustres escritores do Bairro de Alvalade
José Cardoso Pires
. José Gomes Ferreira . Lídia Jorge . Virgílio Ferreira.
José Saramago |