Frederico
de Freitas (16/11/1902
- 12/1/1980)
Ilustre maestro e
compositor que viveu na Av.dos Estados Unidos, em Lisboa
Placa que assinalava
o edifício onde viveu na Av.EUA (foi roubada) |
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Principais obras:
As
Lavadeiras de Caneças (1928);Fado
do Capelão e do Timpanas (1931);Pátio
das Cantigas (1941)
Gaivota
Branca (1979).Prémio da CMLSonata
Violino e Violoncelo (1924); Missa
Solene (1932)
Danças
da Menina Tonta (1941), Quarteto
Concertante (1943)
,O
Livro da Menina Frederica (1955)
A
Igreja do Mar . Ópera (1957)
,Os
Jerónimos - Sinfonia . 1962
,Sonata
para a Noite de Natal. Orgão (1963)- Prémio Nacional
Manuela Lobo
da Costa Simões
Moradora na Rua Frei
Tomé de Jesus ( Freguesia de Alvalade)
Entre as obras de Manuela Simões, destacamos a obra A Barbuda.
A autora prosseguindo a sua investigação sobre a história ainda
desconhecida das mulheres em Portugal, neste estudo, de grande rigor científico, apresenta-nos o
retrato de uma mulher aristocrática, firme nas suas convicções liberais, que lutou contra as ideias absolutistas de D. Miguel.
Perseguida, presa e mais tarde exilada em Inglaterra, nunca esmoreceu nos seus ideais, numa altura em que às mulheres não era
sequer reconhecido o direito de terem ideias políticas.
Edições Avis Rara. Lisboa, 2001
Manuela Lobo da Costa Simões é
licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas, foi professora e co-autora de livros escolares. Prefaciou e anotou as Cartas
de Lisboa - 1822, de José Pecchio, um italiano exilado em
Portugal (Lisboa: Livros Horizonte, 1990), e colaborou na página de Cultura do Diário de Notícias.
Participou no Colóquio A
Mulher na Sociedade Portuguesa, organizado
pelo Instituto de História Económica e Social da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (Coimbra, Março de 1985), com a comunicação Um
divórcio no 1º. quartel do século XLX sobre
o tumultuoso caso do divórcio de Leonor Mourão e
Bernardino António Gomes (médico da corte e investigador notável),comunicação publicada nas respectivas Actas do Colóquio
Coimbra: Universidade de Coimbra, 1986).
Arnaldo
Madureira
fotógrafo de Lisboa e
historiador de Portugal Contemporâneo
A chamada "célula 5" do Bairro de
Alvalade, delimitada pela Av. da Igreja, a Rua Maria Amália Vaz de Carvalho, Av.
de Roma e Av. Rio de Janeiro foi construída em duas fases, a primeira em 1949-50
e a segunda entre 1950-54. Arnaldo Madureira (n.1940), com a sua família, foi um dos primeiros moradores nesta nova zona de Alvalade, fixando residência
em 1954 na Rua José Duro.
Fascinado com a mudança que em
Lisboa estava a ocorrer, a partir de 1959, arranja uma máquina fotográfica e
começa a fotografar a cidade de lés a lés, atividade que prossegue até 1970. O
seu valioso espólio fotográfico, com mais de 7 mil imagens, está hoje integrado no Arquivo Municipal de
Fotografia e permite-nos documentar muitas das transformações de Lisboa, não
apenas da sua arquitectura, mas também do seu quotidiano.
Formando em economia, entre
outras atividades, foi
professor na Academia Militar. Tem-se dedicado a história de Portugal
contemporâneo, em especial ao período entre finais do século XIX e os anos 40 do
século XX.
Da sua vasta obra como
historiador destacam-se os seguintes títulos: A Colonização Portuguesa em África
1890-1910; A Questão Religiosa na I República; O 28 de Maio: elementos para a
sua compreensão - na hora do corporativismo; O 28 de Maio: elementos para a sua
compreensão - na génese do Estado Novo; Antecedentes Imediatos do Salazarismo; A
Formação Histórica do Salazarismo (1928-1932); A Igreja Católica na Origem do
Estado Novo (2006) Salazar - A Instauração da Ordem.
José
Cardoso Pires ( 1925 - 1998 )
Antigo
morador do Largo Frei Feitor Pinto
Obras:
Os Caminheiros e
Outros Contos (1949); Histórias de Amor (1952); O Anjo
Ancorado (1958); O Render dos Heróis (1960); Cartilha do
Marialva (1960); Jogos de Azar (1963); O Hóspede de Job (1963); O Delfim (1968); Dinossauro Excelentíssimo (1972); E
Agora, José? (1977); O Burro-em-Pé (1979), Corpo-Delito. Na
Sala de Espelhos (1980), Balada da Praia dos Cães (1982); Alexandra
Alpha (1987); A República dos Corvos (1988); A
Cavalo no Diabo (1994); De Profundis, Valsa Lenta (1997); Lisboa,
Livro de Bordo(1997).
José Gomes Ferreira ( 1900-1985)
Quem passa pela Av. Rio de Janeiro, numa prédio de esquina, destaca-se uma placa alusiva ao local onde viveu José Gomes Ferreira. Licenciou-se em Direito e foi cônsul na Noruega (1926-1930). Começou a sua carreira como critico cinematográfico e jornalista. A sua obra em poesia ou em prosa foi marcada pelo neo-realismo.
Poesia:
Longe (1927), Eléctrico (1956), Poesia I, II, III, IV e V (1962-1973). Os seus poemas foram mais recentemente reunidos em três volumes com o título "Poesia Militante; em ficção e ensaio: O Mundo dos Outros (1950), O Mundo Desabitado (1960), Aventuras Maravilhosas de João Sem Medo (1963), A Memória das Palavras (1965) e postumamente Passos Efémeros e a Idade do Malogro. |