Jornal da Praceta

Fundado em 2001

Informação sobre as freguesias de Alvalade, Campo Grande e São João de Brito  

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Machado Rodrigues

 

Caso Um

É necessário apurar a  verdade

No dia 14 de Novembro, o prestigiado jornal Público noticiava que o vereador Machado Rodrigues teria comprado, na zona de Belém, dois apartamentos de luxo e uma loja no mesmo condomínio pelo valor total de 32.500 contos. Aos preços de mercado, esclarece o mesmo jornal, o seu valor real rondaria os 200 mil contos. Por esta pechincha, Machado Rodrigues, pagou de sisa  apenas 575 contos, em vez dos cerca de 15 mil fixados pela lei.

 

Perante estes factos, numa leitura apressada, muitos viram logo mais um caso de um dirigente camarário corrupto, envolvido com redes de mafiosos ligados à especulação imobiliária. Exemplos destes, infelizmente, não têm faltado por todo o país. Os desenvolvimentos posteriores do caso, agora na alçada da investigação criminal, não têm contribuído para clarificar a situação. 

 

É urgente que se apure com celeridade a verdade deste e outros casos. Está em causa não apenas o respeito que todos os indivíduos merecem enquanto pessoas, mas também a credibilidade e a transparência das decisões dos organismos públicos, incluindo a CML. Caso contrário, quem não deixará de associar certas decisões aparentemente  incompreensíveis tomadas pelos seus serviços, se não a mais uma golpada a mando de interesses obscuros? 

Em final de mandato, sucedem-se estranhas revelações sobre alegadas ligações deste vereador da CML a empresas no sector do estacionamento, ou aquisições que terá realizado de apartamentos em condomínios de luxo por preços irrisórios. Analisando objectivamente os dados publicados pelo jornal Público, tudo nos leva a concluir que estamos perante uma rede negócios que se estende desde a construção civil aos parques de estacionamento, envolvendo dirigentes  camarários e empresas privadas e municipais. O mais estranho é que ninguém na CML ou nas Juntas de Freguesia, nomeadamente as que se envolveram na promoção de parques residenciais, tenha levantado a mais pequena suspeita sobre alguns destes negócios. Porquê? 

 

 
 

Biografia oficial divulgada pela CML (Dezembro de 2001)

Trânsito e Infra-Estruturas Viárias

Responsável pelo Pelouro do Trânsito e Infra-Estruturas Viárias, que constitui a estrutura política da Câmara Municipal de Lisboa, responsável pelo sector de transportes, circulação e estacionamento, bem como pela rede viária urbana.

Para levar à prática as orientações e medidas políticas em cada um destes domínios, o Pelouro dispõe dos seguintes Departamentos Técnicos:

1 - Departamento de Tráfego (DTR) - responsável pela elaboração e execução de programas de acções que visam a melhoria das condições de acessibilidade urbano-regional e satisfação das necessidades de mobilidade dos diversos segmentos sociais urbanos.
Neste sentido, assume a responsabilidade pela execução do planeamento e gestão das redes de transportes, dos seus equipamentos de apoio e das suas interfaces, bem como pela gestão da via pública, da circulação e do estacionamento (rede de parques subterrâneos, parques dissuasores, parques residenciais e na via pública).
Coordena também o desenvolvimento e aplicação das inovações tecnológicas no campo da sinalização semáfora.

2 - Departamento de Construção de Vias (DVC) - participa no planeamento da rede viária urbana e sua articulação regional e é responsável pela programação e controle de execução de novas vias e desnivelamentos da rede viária.

3 - Departamento de Reconstrução e Conservação de Vias (DRCV) - participa no planeamento da rede viária urbana e é responsável pela programação e controle de execução das obras de reconstrução e/ou de conservação dos arruamentos urbanos e respectivas obras de arte.

A coordenação técnica horizontal destes Departamentos é assegurada por uma Direcção Municipal - Direcção Municipal de Infra-estruturas e saneamento (DMIS).

Habilitações Literárias

Licenciado em Engenharia pela Universidade Técnica de Lisboa, com elevada classificação.

Curso sobre "Economia de Transportes" tirado em França nos anos 1970/71.

Estágio na Universidade de Lauseanne (Suíça) sobre "Planeamento de Transportes Urbanos", em 1972.

Curso sobre "Economia de Distribuição e Gestão de Transportes de Mercadorias" realizado pela CEGOC, em 1973.

Curso sobre "Comunidades Europeias: Organização, Funcionamento e Principais Políticas Comuns. CIFAC e MNE, 1978".

Curso sobre "Alta Direcção de Empresas", realizado pela AESE em 1988/89.

Carreira Profissional

Desde Janeiro de 1990 que é Vereador da Câmara Municipal de Lisboa responsável pelo Tráfego e Infra-estruturas Viárias.

Desde Junho de 1994 é Membro do Conselho Superior de Obras Públicas e Transportes(Sector dos Transportes).

De Agosto de 1986 a finais de 1989, Administrador dos CTT e TLP responsável pelo Planeamento, Programação de Investimentos e Relações internacionais.

De janeiro a julho de 1986, Consultor dos Secretários de Estado dos Transportes e Comunicações e das Vias de comunicação.

De Agosto de 1981 a Janeiro de 1986, Director-Geral do gabinete de Estudos e planeamento de Transportes e Comunicações (GEPTC).
Em acumulação foi Vogal da Comissão para a Integração Europeia, tendo sido o responsável pela coordenação das negociações do Dossier Transportes. Neste período fez também parte da delegação portuguesa junto da Conferência Europeia dos Ministros de Transportes (CEMT).

De Janeiro de 1978 a Agosto de 1981, Director de Serviços e Sub-Director Geral do Gabinete de Estudos e Planeamento dos Transportes e Comunicações.

De Outubro de 1974 a Dezembro de 1977, exerceu as funções de Secretário de Estado dos Transportes e das Comunicações.

De Janeiro de 1972 a Maio de 1974. Técnico Especialista e Chefe de Divisão de Planeamento da Direcção-Geral de Transportes Terrestres, tendo, designadamente, coordenado o lançamento dos estudos sobre os transportes urbanos de Lisboa e Porto. Neste período foi o representante de Portugal no Comité de Transportes Urbanos da Conferência Europeia dos Ministros de Transportes (CEMT).

De Fevereiro de 1965 a janeiro de 1972, Técnico e Chefe de Grupo do Plano e Programação do Gabinete de Estudos e Planeamento de Transportes Terrestres.
Neste Período foi o representante do Portugal no Comité sobre Economia de Transportes da CEMT.

 
 





 

  
  
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