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Eleições Autárquicas 2017
Câmara Municipal de Lisboa - Freguesia de Alvalade
Comentário
O PS obteve nestas eleições para a Assembleia de Freguesia de Alvalade obteve praticamente o mesmo número de votos que nas eleições de 2013.
A subida mais significativa ocorrreu com os partidos de direita que passaram de 4.961 votos (2013), para 6.323. A grande alteração ocorreu com o númeroi de mandatos. O PSD obteve 7 mandatos em 2013, e o CDS apenas 1. Agora o PSD obteve conseguiu 4, e o CDS outros tantos. Ocorreu uma clara transferência de votos do PSD para o CDS. A diminuição da abstenção em Alvalade beneficiou estes partidos.
O PCP/PEV (CDU) e o BE mantiveram os mandatos de 2013, respetivamente 2 e 1.
Conclusão: No essencial nada se alterou.
André Moz Caldas, apesar do excelente trabalho realizado pela Junta de Freguesia a que presidiu entre 2013 e 2017, acabou por ser penalizado
por ter acumulado a presidência da junta com as funções de chefe de gabinete do Ministro das Finanças.Os eleitores não o perdoaram.
Embora o PS tenha sido em Alvalade o partido mais votado para a Assembleia e Câmara Municipal de Lisboa , obteve aqui um número de votos praticamente igual ao que conseguiu em 2013, mas inferior em percentagem.
A mobilização do Direita nesta freguesia, liderada pelo CDS, estacou aqui o crescimento de Fernando Medina, candidato do PS. Se em toda a cidade alcançou 42% dos votos, em Alvalade ficou-se pelos 37,1%.
Resultados
Assembleia de Freguesia de Alvalade
Eleições Autárquicas 2013 (votantes) |
Eleições Autárquicas 2017 (votantes) |
PS |
5.260 (36,99 %) |
PS |
5.878 (36,21%) - 8 mandatos |
PSD/CDS/MPT |
4.961 (34,89%) |
PSD |
3.340 (20,57%) - 4 mandatos |
PCP/PEV |
1.418 (9,97%) |
CDS |
2.983 (18,38%) - 4 mandatos |
BE |
793 (5,58%) |
PCP/PEV |
1.394 (8,59%) - 2 mandatos |
PAN |
500 (3,52 %) |
BE |
1.073 (6,61%) - 1 mandato |
PPM/PPV/PND |
222 (1,56%) |
PAN |
668 (4,11%) |
- |
- |
PDR.JPP |
90 (0,55%) |
- |
- |
NC |
81 (0,5) |
Em branco |
668 (4,70%) |
Em branco |
508 (3,13%) |
Nulos |
399 (2,81%) |
Nulos |
218 (1,34%) |
Votantes |
14.221 (46,76%) |
Votantes |
16.234 (54,2%) |
Inscritos |
30.414 |
Inscritos |
29.941 |
Câmara Municipal de Lisboa (votos apurados na freguesia de Alvalade)
Eleições Autárquicas 2013 |
Eleições Autárquicas 2017 |
PS |
6.592 (46,35%) |
PS |
6.023 (37,11%) |
PSD/CDS/MPT |
4.190 (29,46%) |
CDS |
4.377 (26,97%) |
PCP/PEV |
1.053 (7,44%) |
PSD |
2.042 (12,58%) |
BE |
640 (4,5%) |
PCP/PEV |
1.309 (8,06% |
PAN |
327 (2,30%) |
BE |
1.055 (6,5%) |
PPM/PPV/PND |
191 (1,34%) |
PAN |
503 (3,10 %) |
|
|
NC |
74 (0,46%) |
|
|
PCTP/MRPP |
61 (0,38%) |
|
|
PNR |
59 (0,36%) |
|
|
PURP |
32 (0,20%) |
|
|
PDR.JPP |
30 (0,18%) |
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|
PTP |
14 (0,09%) |
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|
Em branco |
426 (2,62%) |
|
|
Nulos |
226 (1,39%) |
|
|
Votantes |
16.231 (54,21%) |
Assembleia Municipal de Lisboa
(votos apurados na freguesia de Alvalade)
Eleições Autárquicas 2013 |
Eleições Autárquicas 2017 |
PS |
5.379 (37,83%) |
PS |
5.394 (33,24%) |
PSD/CDS/MPT |
4.673 (32,86%) |
CDS |
3.529 (21,75%) |
PCP/PEV |
1.250 (8,79%) |
PSD |
2.933 (18,07%) |
BE |
975 (%) |
PCP |
1.397 (8,61%) |
PAN |
453 (3,19%) |
BE |
1.266 (7,80%) |
PPM/PPV/PND |
217 (1,52 %) |
PAN |
713 (4,39%) |
|
|
NC |
73 (0,45%) |
|
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PCTP/MRPP |
70 (0,43 %) |
|
|
PNR |
65 (0,40%) |
|
|
PURP |
37 (023%) |
|
|
PDR.JPP |
35 (0,22%) |
|
|
PTP |
12 (0,07%) |
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Em branco |
491 (3,03%) |
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Nulos |
214 (1,32%) |
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Votantes |
16.229 (54,20 %) |
Sondagens
Universidade Católica/RTP (28/9/2017)
PS - 47% ( 8 a 9 vereadores)
CDS -15% (2 a 3 vereadores)
PSD - 12 % ( 2 vereadores)
PCP/PEV - 8% (1 a 2 vereadores)
BE - 8% ( 1 a 2 vereadores)
Eurosondagem /SIC/Expresso
PS - 43,3 % (9 vereadores)
CDS - 17,5 % (3 vereadores)
PCP/PEV - 10,1% ( 1 a 2 vereadores)
BE - 5,7% ( 1 a 2 vereadores)
Surpresas
Uma das surpresas eleitorais em Alvalade foi a transferência de votos de PSD para o CDS-PP. Este último partido que em 2013 conseguiu eleger 1 vogal tem agora 4. O PSD por sua vez passou de 7 para 4.
Tem-se discutido muito a razão desta transferência. Muitos dos militantes de ambos os partidos com quem falamos, afirmam que estamos perante um processo de osmose. As diferenças ideológicas entre estes partidos de direita esbateram-se de tal modo que os seus apoiantes começaram a votar indistintamente num ou no outro, conforme simpatizem mais ou menos com os respetivos lideres.
Uma das razões para a subida do CDS-PP em Alvalade, mas também em Lisboa, deve-se a uma campanha bem planeada, centrada na figura da lider do partido.
Nas arruadas em Alvalade era notória a preocupação com a criação de coreografias que produzissem uma imagem forte em termos eleitorais para aparecer nas televisões. Desta forma mediática o CDS-PP procurou colmatar a sua reduzida implantação local. |
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