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Empresas da CML:
Empresas municipais. Um Mar de
Interrogações
AMBELIS .
AMERLIS . EBAHL. EMARLIS .
EMEL . EPUL .GEBALIS. LIS . MARL .SGU . SRU. SIMTEJO.
VALORSUL |
A criação de empresas por parte das
câmaras municipais está a transformar-se num dos mais graves
problemas do país.
Perante a inoperância dos serviços
municipais e a incapacidade dos seus dirigentes para os renovarem, o
Governo Socialista, em 1998, impulsionou a criação deste novo modelo
de gestão em quase todas as áreas.
Estas empresas que usam dinheiros
públicos e privados, estão acima de qualquer controlo do Estado e
dos seus mecanismos de fiscalização (IGAT, IGF, Tribunal de Contas,
etc).
Os seus administradores não estão
sujeitos a qualquer controlo ou avaliação pública, o que lhes
permite desviarem dinheiros públicos, nomeadamente para os partidos
políticos.
Entre 1998 e 2001 foram criadas 120
empresas municipais, 200 sociedades anónimas, 60 sociedades por
cotas, 20 fundações (Expresso, 3/2/2002).
Os motivos deste sucesso só se
perceberam quando se começaram multiplicar nas mesmas, os casos de
corrupção, clientelismo político, parasitagem,etc.
A agravar tudo isto, constata-se que
em vez de ter havido uma melhoria na administração pública, o que
sucedeu foi o aumento das despesas públicas e do desperdício de
recursos no país. A frequente duplicação de competências aumentou a
tendência para irresponsabilidade e a inoperância geral.
Durante a campanha as eleições
autárquicas de 2001 e 2005 a única ideia que recolheu largo consenso
na população foi a que as empresas municipais são hoje em dia um
alfobre de corrupção que é urgente acabar. Em Lisboa, em 2006, as
práticas de corrupção e de peculato nestas empresas atingiu um tal
dimensão que a polícia foi chamada a intervir.
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EPUL
EMPRESA PÚBLICA DE URBANIZAÇÃO DE LISBOA
Criada
pelo Decreto-Lei nº. 613/71 de 31 de Dezembro.
Promove o desenvolvimento com
o estudo e execução de empreendimentos que passam, nomeadamente,
pela construção de conjuntos habitacionais de valor acessível.
São órgãos desta empresa o
Conselho de Administração e o Conselho Fiscal cujos membros são
nomeados e exonerados pela C.M.L. no cumprimento de funções
tutelares exercidas por esta.
2002:Administradores
na Gestão PS/PCP: Fernando Saraiva (Presidente).Administradores na
Gestão PSD-PPM: Gonçalves Sequeira Braga (ex-secretário de Estado
das Comunicações, ex-presidente da Marconi, ex-presidente da Maxitel,
operadora telefónica que faliu).
Contactos: Alameda das Linhas de Torres, nº 198, 1750 Lisboa
.Telefone 21 751 70 00 -
Fax 21 757 70 80 .
Desnorte Completo
Aos poucos os lisboetas
foram descobrindo o estado de bandalhice em que se encontra a CML, e
em particular as empresas municipais.
O ano de 2006 e
princípios de 2007 acabaram com todas as dúvidas, se elas existiam,
sobre o caos que nelas reina. Depois de ficarmos a saber que os seus
administradores atribuem a si próprios avultados prémios pela sua
obscura gestão, uma das grandes revelações ultrapassa todos os
limites.
No reinado de Santana
Lopes (2002-2005), entrou para a EPUL um administrador
(Sequeira Braga) que não tardou em meter na empresa 15 outros,
atribuindo a todos eles cargos vitalícios. Só um dos
directores da EPUL aufere um vencimento vitalício superior ao do
presidente da República de Portugal (Expresso, 23/9/2006). Entre os
muitos casos que envolveram esta empresa municipal estava o do VALE
DE SANTO ANTÓNIO.
Ao longo de 2006
sucederam-se as demissões e os afastamentos compulsivos, mas também
as acusações de peculato, corrupção, tráfico de influências, etc. A
PJ foi chamada a intervir. "Como foi possivel chegar a este ponto
?", esta era a pergunta mais ouvida em Portugal.
Ninguém pode afirmar que
não sabia o que estava a acontecer. A informação há muito que era
pública do caos que reinava nas empresas municipais e nos diversos
serviços camarários. Só não o viu quem não quis. Perante esta
situação não admira que a CML esteja hoje completamente endividada e
sem dinheiro para cumprir as funções básicas para as quais foi
criada. Vivemos uma das páginas mais negras da história da cidade de
Lisboa.
No dia 15 de Fevereiro
de 2007, cinco pessoas foram acusadas em co-autoria do apropriação
indevida de bens desta empresa pública:
Fontão de Carvalho (Vice-Presidente da CML), a ex-vereadora do
Urbanismo Eduarda Napoleão e os ex-administradores da EPUL Arnaldo
Carvalho João, Aníbal Cabeça e Luísa Amado.
Em Abril de 2007 o PSD
nomeia para uma nova administração, mas as trapalhadas continuaram.
A maioria dos vereadores não teve dúvidas em solicitar a sua
imediato suspensão. Um número crescente de municipes reclama a
extinção desta empresa municipal, o que acabou por acontecer.
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GEBALIS
A Gebalis, é uma
empresa pública de capital municipal, dotada de personalidade
jurídica e autonomia financeira, criada em 1995 para assegurar a
gestão dos Bairros de Lisboa que a Câmara Municipal lhe confiar.
A sua criação resultou
da intenção do Município em assegurar uma política de gestão
integrada, visando a administração dos bairros, a qualidade de vida
das populações residentes e a conservação do património.
Os orgãos da Empresa
são o Conselho de Administração, composto por três elementos dos
quais apenas um tem funções executivas e o Fiscal Único que nos
termos da lei, é Revisor Oficial de Contas.A tutela é exercida pela
Câmara Municipal de Lisboa com competências delegadas no Vereador
Vasco Franco. A empresa é actualmente composta por cerca de 100
trabalhadores (dados de Dezembro de 2001).
GEBALIS ACTIVA. É uma
empresa criada no âmbito da GEBALIS, dotada com autonomia
administrativa e financeira. É uma empresa de inserção profissional
criada nos termos da portaria 348-A/98 de 18 de Junho, beneficia de
apoios para a instalação e funcionamento. A intenção que presidiu à
sua criação foi a de contribuir para a formação e integração
sócio-profissional de desempregados de longa duração.
2002:
Administradores na Gestão do PS/PCP:Isabel
Soares (Presidente);Rui Ferreira (Vogal),Mário Poças (vogal); Vasco
Franco (Vereador, Represente da CML); Franco&Nunes Lisboa,SROC
(Fiscal único). Administradores
na Gestão PSD-PPM: Eduarda Ribeiro Rosa (Presidente, veio do
Departamento de contencioso da Cimpor).
O Descalabro
Em Fevereiro de 2007
veio um relatório sobre o descalabro que reinava nesta empresa
municipal durante o período em que Lipari Pinto foi Director-Geral(
2002-Outubro de 2005) : fraccionamento sistemático das empreitadas,
sem justificação, para evitar a aplicação de concurso público; casos
de adjudicações sem concurso público; facturação com preços
diferentes dos da proposta adjudicada; favorecimento de um grupo
restrito de empresas; adulteração de bases de dados de
correspondência enviada; etc.
A
Gebalis tinha um fornecedor avençado (Hidrauli Concept), cujos
preços de materiais eram muito superiores aos praticados no mercado,
chegando a atingir 50 vezes esse mesmo valor.
O
actual presidente desta empresa - Francisco Ribeiro( nomeado pela
vereadora Maria José Nogueira Pinto), em Fevereiro de 2007, afirmou
que Lipari enquanto esteve à frente da Gebalis deu emprego a cerca
de 30 militantes da secção de Benfica do PSD, que este coordena.
Temos aqui um retrato
completo do descalabro que reina nas empresas municipais,
verdadeiras escolas de ladroagem do erário público.
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Sru – Sociedade de
Reabilitação da Baixa Pombalina
Presidente: Maria José Nogueira Pinto. Demitiu-se em 2007
derivado à alegada tentativa de introdução nesta empresa de "boys"
do PSD. O que se seguiu é simplesmente indecoroso.
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SGU,Sociedade de Gestão Urbana
A próxima sociedade que será
constituida destina-se a gerir a Zona do Parque das Nações, até ao
momento a cargo da Parque Expo.
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AMBELIS S.A.-
AGÊNCIA PARA A MODERNIZAÇÃO ECONÓMICA DE LISBOA
Criada em 26 de Maio
de 1994 por deliberação da Assembleia Municipal
de Lisboa, sob proposta da Câmara Municipal de 04 de Maio de 1994.
Impulsionada
pelo Plano Estratégico de Lisboa, reúne membros tão diversos
como a Câmara Municipal de Lisboa, que detém a maior participação,
instituições bancárias, grupos privados especialmente actuantes em
Lisboa bem como entidades públicas vocacionadas para o apoio às
iniciativas empresariais.
Sendo
uma sociedade anónima, dispõe de um Conselho Geral (15 accionistas),
uma Direcção (5 membros) e de um Conselho Consultivo (até 30
entidades).
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Tem por finalidade a modernização, a
diversificação e a renovação da base económica de Lisboa, visando a
criação de oportunidades para a instalação de novas empresas e
actividades, particularmente nos sectores tecnologicamente
avançados.
Contactos: Edifício Urbiceuta - Rua Particular à Av. de Ceuta, 1,
12º Piso, 1350 Lisboa
Telefone 21 361 04 70 - Fax 21 363
31 21.
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AMERLIS
AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA DE LISBOA
A AMERLIS foi criada por
iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, com o apoio do programa
comunitário SAVE II, tendo como parceiras as Agências de Energia de
Verona (Itália) e Tarragona (Espanha). O arranque ocorreu em 1998. A
Agência foi constituída legalmente em Abril do ano passado como uma
associação sem fins lucrativos. Os seus associados fundadores são de
importância reconhecida, a saber: Electricidade de Lisboa e Vale do
Tejo; Gás de Lisboa, Metropolitano, ANA, Centro para a Conservação
de Energia, DECO, Instituto Superior Técnico, Força Aérea
Portuguesa, EPAL e EPUL. Ainda há outras entidades que a ela se
pretendem associar.
O principal objectivo da
AMERLIS é o de promover a utilização racional de energia
Contactos: Av. Infante D. Henrique, Lote 1 (Olivais) — 1800-220
Lisboa — Portugal.Telefone
+351 21 854 0870 Fax
+351 21 854 0879
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EBAHL
EQUIPAMENTOS DOS BAIRROS HISTÓRICOS DE LISBOA, E.M.
Criada
em 20 de Julho de 1995 por deliberação da Assembleia Municipal de
Lisboa
sob proposta da Câmara Municipal de 12 de Julho de 1995.
Empresa
Municipal que tem por objecto a gestão cultural, social,
patrimonial, comercial e financeira dos equipamentos do Município
de Lisboa, localizados nos Bairros Históricos da Cidade, como
:Castelo de S. Jorge (Olissipónia e Câmara Escura); Casa do
Governador; Casa do Fado e da Guitarra Portuguesa;
Teatro Taborda; Palácio Pancas Palha; Museu das Marionetas /
Convento das Bernardas;
Palácio Marim Olhão; Palácio Marquês de Tancos; Palácio Rosa;
Palácio dos Távoras; Palácio Marquês de Pombal;
São
órgãos desta empresa o Conselho de Administração, o Fiscal Único e o
Conselho Geral.
O Conselho de Administração e o Fiscal Único são nomeados pela C.M.L.
Os membros do Conselho Geral são nomeados por cada uma das entidades
que o compõem.
Contacto: Rua de Campo d'Ourique, nº 120, 1250 - 062
Lisboa.Telefone 21 383 91 30 - Fax
21 383 91 39
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EMEL-EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO
DE LISBOA, EPM
Contactos:
Avenida de Berna, 1 - 1050-036 Lisboa. Telefone 21 781 36 00/1/2/3/4
- Fax 21 781 36 99.Atendimento de Residentes e Contra -
Ordenações: Tel: 21 780 1001 / 1010 / 1014 / 1017.Fax: 21 780
1016.Rua da Cruz Vermelha, nº 12 .(Traseiras Feira Popular - Antigo
Mercado Abastecedor)
Mais
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EMARLIS - EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE ÁGUAS RESIDUAIS DE
LISBOA, EPM
Criada em 29 de Fevereiro de 1996 por deliberação da Assembleia
Municipal de Lisboa sob proposta da Câmara Municipal de Lisboa de 21
de Fevereiro de 1996. Alterações estatutárias efectuadas em 28 de
Julho de 1999 por deliberação de Câmara, ao abrigo do disposto na
alínea b) do artº 16 da Lei número 58/98 de Agosto e dando execução
ao artº 42 da mesma Lei.
Empresa
Municipal que tem por objecto principal a exploração e a gestão do
serviço público do Município de Lisboa de recolha, tratamento e
rejeição de efluentes, através de rede fixa, incluindo a construção,
ampliação, renovação, operação e manutenção de instalações e
equipamentos.
São
órgãos desta empresa o Conselho de Administração, constituído pelo
Presidente e dois Vogais, o Fiscal Único, cujos membros são nomeados
e exonerados pela C.M.L. no cumprimento das suas funções tutelares ,
bem como um Conselho Geral constituído por diversas entidades de
representação social e política.
Contactos:Palácio
do Lavrado .Estrada de Chelas, 113 - 1900-150 Lisboa.Telefone
21 816 02 00 – Fax 21 812 07 30.
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Lisb-
Empresa Municipal e Desporto
Criada em Março de 2001, por proposta
da vereadora Rita Magrinho (PCP), tem por missão gerir os
equipamentos desportivos. Está sob a tutela directa do pelouro do
Desporto da CML. Esta empresa municipal tem procurado fazer tudo
aquilo que era supostos um serviço camarário ser capaz de fazer:
rentabilizar os equipamentos instalados, nomeadamente diversificando
as actividades e alargando os horários de utilização.
Constatação
Paulo Portas, enquanto foi vereador
da CML (2002-2003), apontou esta empresa como um exemplo
paradigmático da falta da noção do que é um serviço público,
propondo o seu imediato encerramento.
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MARL
MERCADO ABASTECEDOR DA REGIÃO DE LISBOA, S.A.
A CML
aderiu ao M.A.R.L. por deliberação da Assembleia Municipal de Lisboa
em 08 de Julho de 1993 sob proposta da Câmara Municipal de 23 de
Junho de 1993.
Sociedade
anónima responsável pela construção, instalação e gestão do Mercado
Abastecedor.
As
participações sociais estão distribuídas pela C.M.L., pela Sociedade
Instaladora de Mercados Abastecedores, S.A. (S.I.M.A.B., S.A.) pela
Câmara Municipal de Loures e pela Santa Casa da Misericórdia de
Lisboa.
São
órgãos desta empresa o Conselho de Administração e a Comissão
Executiva.
Contactos:
Avenida Praia da Vitória, nº 5, 1º
Andar, 1000 Lisboa .Telefone
21 315 35 57/ 21 31 45 85
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