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Bons e Maus Exemplos

Exmo. Senhor Director do Jornal do Campo Grande,

Tendo consultado o Vosso jornal digital "Jornal do Campo Grande" , no passado dia 7, foi com espanto que li na noticias dos bons e maus exemplos visíveis na nossa Freguesia, um artigo onde depois do bom exemplo da Faculdade de Ciências, é apresenta da uma série de criticas , que julgo serem infundadas, ao Horto do Campo Grande e ilustradas com fotografias que podem induzir os Vossos leitores em erro.

Assim, gostaria de fazer alguns comentários ao referido artigo:

1º - Concordo com a critica de que "... No entanto, o visitante quando se abeira do local onde a empresa possui a sua sede e tem o seu principal posto de vendas, custa-lhe a acreditar que está no sítio certo. A envolvente está mais próxima de um bairro de barracas do que dum espaço de jardinagem" mas, gostaria de salientar o seguinte:

O arranjo da lateral exterior das nossas instalações, embora não seja da nossa responsabilidade - o espaço pertence à Câmara Municipal de Lisboa / Estado - é uma luta nossa de à muitos anos. Inclusivamente, se reparar, junto da nossa entrada da Alameda da Universidade foram por nós plantados alguns arbustos (que são roubados com grande frequência) e já chegámos mesmo a ser multados pela Policia Municipal, quando à alguns anos plantámos 2 Cameleiras com cerca de 5 metros, por alegada ocupação da via pública.

Quem não se lembra, deste espaço ainda à poucos tempo atrás, quando estava revestido de um extenso matagal que servia de abrigo à prostituição e a ladrões de auto-rádios.

Hoje, devido a vigilância que temos 24 horas por dia, bem como a iluminação que foi colocada para o exterior e que é totalmente suportada por nós, a criminalidade que aí era visível, pode-se afirmar que decresceu substancialmente, para não dizer que desapareceu deste local.

Bem gostaría que o espaço exterior das nossas instalações, fossem mais do que um simples Parque de estacionamento "clandestino". Uma zona ajardinada, como é fácil de perceber seria um cartão de visita bastante melhor para os nosso clientes.

2º - Em relação ao parágrafo que diz : "O local junto ao muro que dá para a Alameda da Universidade é frequentemente transformado, pelo Horto do Campo Grande num depósito para todo o tipo de materiais (lixo, terras, estrume, etc). " Não digo que pontualmente não possam ser descarregadas junto à nossa porta terra vegetal ou algumas paletes de relva, entregues por fornecedores e que de imediato seguem para as nossas obras, normalmente num período inferior a 24 horas. Contudo, lixo? Para o lixo que produzimos, temos metodologia própria para a sua eliminação. Quando vegetal e de plantas saudáveis, é enviado para os nosso viveiros de Sintra, para incorporação em terras pobres. E os que não são passíveis de reciclagem pelos nossos próprios métodos de trituração, são entregues em contentor a uma empresa com quem temos um contracto especifico para isso. ... e estrume ? Estrume, só se for o dos cavalos da GNR que aqui passam diariamente à porta, ou de um outro qualquer "cavalo" mais aflito que muitas vezes por a nossa porta ficar num cantinho escondido, faz aí as suas necessidades. Estrume, propriamente dito, não é por nós utilizado nos nossos trabalhos.

3º - Para terminar, e em relação ás fotografias apresentadas:

Foto 1 - Onde é visível a esplanada do Café/Pastelaria "HORTA" e um outro prédio, informo que nenhum deles pertence ao Horto do Campo Grande.

Foto 2 - Apenas pertence ao Horto do Campo Grande o muro, bem conservado e pintado de branco, sendo o outro prédio visível, os escritórios da empresa nossa vizinha "NALI", propriedade da C.M.L. (julgo), pelo que acho que deve ser imputada a esta qualquer critica que queira fazer pelo seu estado de conservação e que nós subscrevemos. Curiosamente, em nenhuma das fotografias, é visível o referido lixo, terra ou estrume.

Despeço-me, certo da rectificação desta noticia, com os meus melhores cumprimentos, Pedro Pulido Valente (Assessor de Relações Públicas e Publicidade do Horto do Campo Grande)

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Sem pretender entrar em polémicas desnecessárias - o importante mesmo é acabar com as lixeiras e a degradação da zona -, o Jornal do Campo Grande irá no entanto publicar em breve fotografias das citadas lixeiras do Horto no local.