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LISBON WEEK 2015
10 a 19 de Abril de 2015
Durante 10 dias Alvalade será o
palco de várias iniciativas de âmbito cultural e turístico.
O roteiro centra-se
em torno de alguns edifícios e equipamentos culturais emblemáticos do bairro de
Alvalade.
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Imagens da Freguesia de Alvalade
Uma Imagem, uma
Sugestão para ver em Alvalade
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LISBON WEEK 2015 - Programa
10 a 19 de Abril de 2015
Arquitectura
Torre do Tombo -Arquivo Nacional da Torre
do Tombo
Projecto do arquitecto
Arsénio Cordeiro. Inaugurada em 1990.
Visitas guiadas:
11, 18 de Abril: 10h00
13 Abril: 10h00, 14h30
Complexo dos Coruchéus
Complexo de ateliês para artistas (50), integrando
um galeria de arte e inicialmente também uma biblioteca de arte. Inaugurado em
1971. Após longos anos de abandono foi remodelado em 2010. No seu jardim foi
colocada uma escultura de José Pedro Croft. Foi também instalada biblioteca e
espaços para os jovens estudarem.
Visitas guiadas: 11 a 13, 18 e 19 de Abril: 11h00,
15h00
Biblioteca Nacional de Portugal
Projecto do
arquitecto Porfírio Pardal Monteiro, concluído pelo seu sobrinho António Pardal
Monteiro. Design de mobiliário de interiores: Daciano da Costa. Foi inaugurada em 1969.
A ampliação e remodelação da torre de depósitos ocorreu entre 2008-2012.
Visitas guiadas:
11 e 18 de Abril:
10h00, 16h00
13
Abril: 10h00,13h00, 16h00
Reitoria da Universidade de Lisboa
Projecto do
arquitecto Porfírio Pardal Monteiro. Inaugurada em 1961. No seu interior podem
admirar-se obras Almada Negreiros, António Lino, Lino António, Daciano da Costa,
alunos da Escola António Arroio entre outros...
Visitas guiadas:
11, 12, 13, 18 e 19 de Abril
Laboratório Nacional de Engenharia Civil
Inaugurado em 1946.
Visitas guiadas:
13 de
Abril: 10h00, 15h00
Hospital Júlio de Matos
Inaugurado a 2 de Abril de
1942. Mais
Visitas guiadas:
11 a 13, 18 e 19 de Abril: 11h00, 15h00 | |
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Museus
Museu de Lisboa- Palácio Pimenta
Visitas guiadas:
11,
12,18 e 19 de Abril: 10h00, 14h30, 16h30
Museu Rafael Bordalo Pinheiro
Visitas guiadas:
11,
12,18 e 19 de Abril: 10h00, 14h30, 16h30
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Espectáculos
Teatro Imersivo. “E Morreram Felizes
Para Sempre”
Peça de Nuno Moreira, numa encenação de Ana Padrão. Pavilhão 30. Hospital
Júlio de Matos
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Exposições
Faculdade de Direito
Exposição "Porfírio Pardal Monteiro – Arquitecto de
Lisboa”
Curadoria de Ana Tostões e João Pardal Monteiro. Biblioteca Nacional de
Portugal. 10 de Abril a 1 de Junho.
Horário:
Segunda a Sexta-Feira: 9h30-19h30
Sábado: 9h30-17h30
Dilar Pereira
Exposição Urban Sketchers
"Desenhos"
sobre o quotidiano do bairro de Alvalade. Reitoria da Universidade de Lisboa.
10 a 19 de Abril
Horário:
Segunda a Sexta-Feira: 10h00-19h00
Exposição de Fotografia "Vanguarda"
Imagens do bairro de Alvalade desde os anos 50, do Arquivo Municipal de
Fotografia. Centro Comercial de Alvalade.
Horário:
Segunda a Domingo: 9h00-21h00
Exposição Engenharia para a Sociedade
Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
exposição
com modelos reduzidos de estruturas e instalações experimentais utilizados para
a garantia da segurança de engenharia, como modelos de barragens ou a réplica de
uma plataforma sísmica.
Horário:
Segunda a Sexta-Feira: 9h00-19h00
Exposição “Encontrar Maria Keil”
Produção da ACTU (Associação Cultural Turística
Urbana). Estação do Metropolitano de Alvalade
Reúne trabalhos de azulejaria da pintora,
responsável pelos revestimentos das 11 estações iniciais, inauguradas em
dezembro de 1959, com exceção da estação Avenida.
Horário:
Segunda a Domingo: 6h30-1h00
Sábado: 9h30-12h15
Exposição "Cidade Olímpica"
Projecto e memória descritiva do plano geral da
uma cidade olímpica para Lisboa-Campo Grande, datado de 1934. Autoria de Jorge
Segurado e António Varela. Torre do Tombo.
Horário:
Segunda a Sexta-Feira: 9h30-19h30
Sábado: 9h30-12h15
Mostra de Arte. Mostra Como Uma Nova Forma
de Expor
10 a 19 de Abril de 2015.
Rua do Centro Cultural 2,
Lisboa
Ao todo são 87 artistas conhecidos e
desconhecidos tais como Rui Sanches, Miguel Palma, André Príncipe, António Júlio
Duarte, Pedro Portugal, Paulo Catrica, José Luís Neto, João Jacinto, Miguel
Ângelo Rocha, Pedro Saraiva ou José Maçãs de Carvalho.
Horário:
Segunda a Sexta-Feira: 13h00- 20h00
Sábado-Domingo: 12h00-19h00
Exposição "Inside Alvalade".
Fotografias de João A.
Fazenda.
Biblioteca dos Coruchéus. 10 Abril a 29 de Maio | |
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Um giro pelo Campo
Grande. Exposição, Biblioteca Nacional de Portugal, 10 a 30 de Abril
"Lisboa
era outrora rodeada por campos de cultivo. Eram também acentuadamente rurais os
chamados campos de Alvalade que ocupavam a área que hoje abrange o Campo Grande
e o Campo Pequeno.
Há notícia da existência de
vinhas no Campo Grande no século XII. Sabe-se que já existia como freguesia do
termo de Lisboa pelo menos desde 1602, tendo sido, até ao século XIX, uma zona
de hortas e quintas nobres.
Logradouro público pelo menos
desde o início do século XVI, só em 1682 se mandou nele delinear a primeira
alameda. Em 1801, o futuro D. João VI, então ainda Príncipe Regente, ordena a D.
Rodrigo de Sousa Coutinho que «mande logo por Pessoas inteligentes proceder à
informação de um Plano, pelo qual se estabeleçam convenientes Passeios Públicos
nos Campos Grande e Pequeno, sitos nos subúrbios da Cidade de Lisboa, e que
compreenda assim a plantação de Árvores, e qualidade destas, com os meios da sua
sustentação, que quanto for possível deve sair dos mesmos Campos suprindo a sua
despesa pelo Cofre do Donativo estabelecido no Meu Real Erário»
A partir daí, Campo Grande é
sinónimo de passeio público. Em 1836, um edital da Câmara Municipal de Lisboa
regula o funcionamento do espaço: proíbe a entrada de «carros de bois, ou bestas
de carga dentro do Passeio do Campo», determina que «as carruagens, seges, e
pessoas a cavalo, deverão transitar somente pelas ruas largas», que «todo o gado
que se encontrar a pastar […] será apreendido», que «ninguém poderá estender
roupa dentro do Passeio», que ninguém aí poderá praticar caça. Em 1874, refere
Pinho Leal: «dá o nome a esta freguesia uma extensa planície (arborizada e
ajardinada no gosto do Bosque de Bolonha, em Paris, e cujo melhoramento se
principiou em 1869 e ainda não concluiu) […]. É cercado de belas casas, quintas
e hortas, e frequentadíssimo dos lisboetas. […] Há aqui brilhantes corridas de
cavalos, organizadas pelo high-life de Lisboa, por cavaleiros (sportsmen)
estrangeiros, sobretudo ingleses».
Este Campo Grande como zona rural
e de lazer, no termo de Lisboa, onde os lisboetas vinham passear – «aos
domingos dava um giro pelo Campo Grande…», como confessava um personagem de
um conto de Mário de Sá-Carneiro – andar de cavalo ou de bicicleta, manteve-se
até meados do século XX, altura em que o centro da cidade se estende da Baixa às
Avenidas Novas e chega às portas do Campo Grande onde se começa, então, a
edificar. A partir de 1945, depois do ciclone de 1941 que o devastou, o Jardim
do Campo Grande recebe, em momentos diferentes, um restaurante, bares, lagos,
campos de ténis, ringue de patinagem, parque infantil e piscina, e mais tarde um
cinema e um centro comercial, no chamado edifício Caleidoscópio.
Hoje, o Jardim ou Parque do Campo Grande é o
maior espaço verde do centro de Lisboa, com mais de 11 hectares, e possui, além
de um lago «navegável», onde é possível alugar barcos a remos, restaurante,
parque de merendas e parque infantil.
Pela sua localização e orografia plana, a zona do
Campo Grande foi historicamente local de exercícios e confrontos militares. Em
1323, é nos campos de Alvalade que se dá o encontro dos exércitos de D. Dinis e
do infante D. Afonso, aí se consumando a reconciliação entre ambos, mediada pela
Rainha Santa Isabel. Em 1384, como refere Fernão Lopes na Crónica de D. João
I, aí se registam incidentes entre portugueses e castelhanos. Dois séculos
mais tarde, em 1578, é também nos campos de Alvalade que D. Sebastião, antes da
partida para Alcácer Quibir, todos os domingos e dias santos juntava os
exércitos para lhes passar revista. É aí também que no final do século XVII, D.
Catarina de Bragança, viúva de Carlos II de Inglaterra, regressada a Lisboa, é
recebida por D. Pedro II. No início do século XIX, aquando das invasões
francesas, o Campo Grande foi campo de treinos militares, e em 1833 é palco de
confrontos entre os exércitos miguelista e liberal.
São os testemunhos desta história secular que a
exposição da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), integrada na Lisbon Week
2015, dedicada ao Bairro de Alvalade, pretende evocar". Texto de Apresentação da
Exposição
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Gastronomia
Peixe em Lisboa
Mercado de Alvalade.
Dia 17 de Abril | |
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Feiras
Feira da Buzina .
Uma feira instalada em bagageiras de automóveis.
Org. Taiga
Parque do Mercado de Alvalade, Av. Rio Janeiro
Dia 12 de Abril das 11h00 às 19h00 | |
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Visitas
Guiadas
Visitas Guiadas de
Autocarro:
- Lisboa Moderna,
guiada Joana Tostões
O autocarro a partir da
Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) fará um percurso pelas principais artérias
e limites do Bairro de Alvalade, incluindo a Avenida de Roma:
1. BNP, Av. Igreja, Igreja de S. João Brito
2. Av. D. Rodrigo da Cunha, Av. do Aeroporto,
Areeiro, Av. João XXI;
3. Praça de Londres, Pastelaria Mexicana, Av. Frei
Miguel Contreiras;
4. Bairro das Estacas, Av. de Roma, Rua Frei Amador
Arrais
5. Escola do Bairro de S. Miguel, Clinica de S.
Miguel.
6. Edificio VáVá. Cerâmica Menez. Av. EUA, Av. Rio
de Janeiro
7. Av. Brasil, LNEC, Edificios de Jorge Segurado
Visitas guiadas:
11, 12 e 18 Abril: 14H30, 17h00
13 Abril: 10h00, 13h00 e 17h00
19 de Abril: 10h00, 14h30,17h00
- Porfírio Pardal
Monteiro, guiada por João Pardal Monteiro
Um percurso de autocarro pela obra do
arquitecto Porfírio Pardal Monteiro espalhada por Lisboa. Começa na BNP e
termina na BNP:
Biblioteca Nacional de Portugal, Reitoria da Universidade de Lisboa, Laboratório
Nacional de Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, Instituto Nacional de
Estatística, Av. António José de Almeida (estátua), Estação do Cais do Sodré,
Hotel
Ritz, Igreja Nossa Senhora de Fátima, Regresso à BNP passando pela Aula Magna
Visitas guiadas:
11, 12,18 e 19 Abril: 10H00, 14h30, 17h00
13 Abril: 10h00, 13h00 e 17h30
Visitas Guiadas Pedestres:
- Jardim do Campo
Grande, guiada por José Sarmento de Matos | |
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