Biblioteca dos Coruchéus
(Palacete dos Coruchéus)
Novembro de 2019
A primeira biblioteca, espacializada em artes, abriu neste palacete antes do 25 de Abril de 1974. Depois começou a sua rápida agonia até ter encerrada. Após anos ao abandono, o palacete foi ocupado por serviço camarário que dava pelo nome de "Departamento do Património Cultural" (1989 -2012) que tratou de arruinar o edificio e o espaço envolvente ( !).
A ruina do palecete e a degradação do jardim estimulou a poiso no local de bandos de marginais, e o tráfco de droga, uma situação que acabou por afectar a zona. A insegurança instalou-se. A Galeria Quadrum eclipsou-se. O Centro de Artes Plásticas povou-se de artistas que nunca deviam ter nela entrado. Durante largos anos este local foi um exemplo
paradigmático da incúria dos serviços camarários.
O Jornal da
Praceta denunciou vezes sem conta o abandono do palacete.O bando de
incompetentes e criminosos que dominavam a CML conseguiram protelar a
situação, chegando ao ponto de se gabarem de semelhante proeza.
A CML finalmente em 2013 resolveu reabrir a Biblioteca, fazer uma "limpeza de artistas " no Centro de Artes Plásticas e tentar relançar a Galeria Quadrum. O espaço envolvente foi requalificado, mas rapidamente os artistas, funcionários camarários e outros que por ali andavam, voltaram a destruir o espaço envolvente, transformando o local num caotico parque de estacionamento.
2015
Os jardins foram de novo invadidos por
automóveis cujo estacionamento caótico foi destruindo tudo aquilo que
em 2013 havia sido recuperado. O dinheiro dos contribuintes foi desta forma
esbanjado pela incúria dos responsáveis camarários. Foto: 24/11/2015
Os espaços ajardinados em volta da Biblioteca dos Coruchéus voltaram a ser
rapidamente destruídos pelo estacionamento selvagem. Ninguém é chamado à
responsabilidade pelo facto, a impunidade é total. Foto: 24/11/2015
A Polícia Municipal de Lisboa, assim com a PSP
com uma esquadra no local, demitiram-se da sua função de policiamento da zona.
Varandas da Biblioteca do Coruchéus floridas
Em
Setembro de 2015 que Zélia Sakai procurou trazer uma vida nova às varandas deste palacete
, mas foi sol de pouca dura. Pouco depois, devido à falta de
manutenção, as flores morreram e tudo voltou ao seu estado habitual.
"Numa manhã de inverno (14/01/2016) fomos visitar o
que ainda resta da Biblioteca dos Coruchéus, cujas obras de remodelação foram
concluídas em 2013. Todo o espaço que fora recuperado, sobretudo os seus espaços
ajardinados estava transformados num parque de estacionamento. A incúria e a
incompetência dos responsáveis por este espaço público contínua, tudo voltou ao
"antigamente.
A surpresa positiva foram uns vasos de flores que se
destacavam em várias varandas, uma generosa iniciativa da cidadã Zélia Sakai,
profunda conhecedora das plantas e das suas propriedades, nomeadamente as
medicinais. ", escrevia-se no Jornal da Praceta. Em Maio de
2017 já não existiam vestígios das ditas janelas floridas.
2016
Destruição dos jardim da
Biblioteca dos Coruchéus
Um dos espaços mais aprazíveis do
bairro de Alvalade nos anos 70 do século XX, foi transformado num caótico
parque de estacionamento. Foto: 14/01/2016
A entrada da galeria de arte "Quadrum"
estava completamente bloqueada por automóveis. Foto: 14/01/2016
Os automóveis são cuidadosamente
estacionados nas zonas verdes, mesmo em cima dos sistema de rega. Foto:
14/01/2016
O Jornal da Praceta denunciou a situação, até que a CML resolveu limitar o acesso à area de modo a evitar a destruição dos espaços verdes.
2019
Face à presistente degradação, em 2019, a Junta de Freguesia de Alvalade, investiu na requalificação do local. O problema de fundo manteém-se: a miserável mentalidade dos que deviam zelar pela preservação dos espaços públicos.
Em 2019 foi criada uma agradável esplanada e um parque infantil junto à Biblioteca dos Coruchéus.
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