Jornal da Praceta


Informação sobre a freguesia de Alvalade

(Alvalade, Campo Grande e São João de Brito )

Câmara Municipal de Lisboa

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Santana Lopes (CML 2001-2005)

Presidente intermitente da CML, ex-primeiro-ministro de Portugal (Julho de 2004-Março de 2005), ex-lider do PSD. Santana constituiu até Fevereiro de 2005 uma referência fundamental da política-espectáculo, a partir de então tornou-se em mais um bobo sem corte nem graça.  

Memórias de um vendaval que passou por Lisboa

 Durante quatro anos a CML foi gerida de forma caótica. Os casos que alimentaram a comunicação social foram muitos. A corrupção, o compadrio e as clientelas medraram. A CML ficou cheia de dívidas de uma gestão danosa. Nas eleições autárquicas de Outubro de 2005, os lisboetas à semelhança do que aconteceu em Felgueiras, Oeiras, Gondomar e em outros concelhos, confirmaram que gostavam deste triste espectáculo.    

A Equipa de Santana Lopes

Santana Lopes: Um Político Pós-Moderno

 Há anos que acompanhamos o percurso deste político, e sempre nos espantou a sua capacidade pós-moderna de transformar a política em espectáculo, tendo entre os seus mais fieis espectadores e apoiantes as vítimas da sua política. Mais

João Soares e Santana Lopes: Dois estilos de gestão

. O que diferencia Soares de Santana ? As suas ideias para a cidade de Lisboa ? O estilo como exercem ( ou não exercem) a sua actividade de autarcas ? Mais

ABC de um Populista

O trabalho mais completo do género. Mais

 

Os megaprojectos camarários para o Eixo Baixa-Campo Grande

(2002-2004)

Santana Lopes /Carmona Rodrigues:

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Santana era amigo de longa data de Carmona. Quando concorreu à CML levou-o consigo. Foi o seu braço direito. Carmona ao contrário de Santana era um figura totalmente desconhecida. Entre Dezembro de 2001 e Abril de 2003 foi vice-presidente e vereador de muitos e variados pelouros (9). Saiu da CML por vontade de Santana e Durão Barroso. A partir de Julho de 2004 voltou de novo à CML para substituir Santana na Presidência. Em Março de 2005, com o regresso de Santana Lopes levou um forte pontapé no traseiro. Sofreu calado e mostrou que estava pronto a levar ainda mais. A partir de então assistiu-se à mais miserável humilhação que até hoje sofreu um ex-presidente da CML.

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No dia 14 de Março de 2005, os lisboetas assistiram incrédulos ao regresso de Santana Lopes à CML. O país tinha corrido com ele da presidência do conselho de ministros. Mudanças ? Deixou de fazer rir as pessoas !. Agora apenas provoca tristeza pelo degradante espectáculo que diariamente dá na CML. O que prende Santana ? Tempo para mais uma reforma ? A verdade é que só em Setembro de 2005 os lisboetas se viram livres deste comediante, que resolveu regressar à Assembleia da República, onde existe pelo vistos um clima mais favorável para a continuidade do espectáculo.  

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Após a humilhação, Santana Lopes, deixou finalmente que este pobre coitado voltasse a assumir, em Setembro de 2005, o lugar de presidente da CML.  Já não havia palavras para descrever esta sucessão de lamentáveis episódios. A gestão autárquica, em Lisboa, atingiu o grau zero. 

 

No dia 9 de Outubro de 2005, Carmona Rodrigues, o humilhado, ganhava a Câmara Municipal. Santana Lopes e os seus mais vereadores foram por sua vez humilhados por aquele que consideravam um pobre coitado.  

Registos das Eleições autárquicas de 2001

. Lisboa é uma terra de mafiosos? Esta foi a imagem que passou durante a última campanha eleitoral e nos meses que lhe seguiram. O assunto é demasiado sério para que seja esquecido. 

Futebol & Futebol

É sabido que a CML há muito contribui activamente para alimentar as negociatas dos clubes de futebol do burgo. 

Santana, antigo presente do SCP, não quer ser acusado favorecer mais uns que outros, e vai daí transformou-se num mãos largas com o património que é de todos. Não consta que tenha iguais preocupações com as escolas da capital. Estas recebem pouco mais do que migalhas do orçamento camarário.

  Negociata dos Estádios de Futebol e O Negócio das Contrapartidas

Actos Simbólicos

Ribeiro Telles foi afastado da CML por Santana Lopes. Motivo: não estava disposto a pactuar com os atentados ao ambiente e a continuação da degradação da cidade de Lisboa. 15/1/2003

As contradições do Sistema  

A população em Lisboa não pára de diminuir,  o número de casas abandonadas cresce continuamente, mas nunca se construiu tanto e em tão pouco tempo. Para quem são estas casas? Para a população que habita nos arredores e trabalha em Lisboa ou para instalar novos serviços, continuando a manter tudo na mesma ? Mais

Recordar é Reviver 

 

Lopes em acção, um personagem  fascinante

Quando a realidade superava a ficção

 

Cultura: Uma Incógnita

Embora Santana Lopes tenha sido Secretário de Estado da Cultura (1991-1995), os resultados da sua acção variam segundo os principais analistas,  entre o desastroso e o calamitoso (VER). Em Dezembro de 2001, previmos o pior. Cerca de quatro anos, infelizmente não nos enganamos.

Em 2002, quando escrevemos o texto que a seguir tornamos a publicar, as expectativas sobre esta área na CML não eram as melhores. Apesar disso defendemos que se devia dar o benefício da dúvida à equipa escolhida por Santana  Lopes. O balanço de 4 anos de mandato, em Outubro de 2005,  confirmou o pior dos cenários. A gestão do património e dos equipamentos culturais que estão confiados à CML foi caracterizada pela deriva de todo o mandato. Alguma coisa se fez, mas sem nexo. Mais

Arquivo: Cultura: A Grande Incógnita

(escrito em 2002)

As intervenções culturais promovidas pela CML, durante o ano de 2002, confirmaram as piores perspectivas que aqui apontamos. Veremos o que acontecerá em 2003. 

A maioria das câmaras municipais são hoje as principais promotoras de iniciativas culturais, superando em muito a acção do Ministério da Cultura, cada vez mais confinado a grandes projectos ou equipamentos culturais de âmbito nacional. Trata-se de  uma tendência comum a todos os países da União Europeia. Na última década, os grandes investimentos feitos em Lisboa não foram, neste aspecto, uma excepção mas a regra. É curioso constatar que agora, com Santana Lopes, se tema o pior, isto é, uma verdadeira regressão em termos culturais.

Basta consultar o que se escreveu nos últimos tempos para facilmente se chegar à conclusão que são cinco as razões pelas quais se justifica tão baixas expectativas neste domínio. 

1. A passagem de Santana Lopes pela Secretaria de Estado da Cultura (1991-1995).Foram cinco anos marcados por intervenções quase sempre polémicas com resultados de efeito duvidoso, segundo os seus críticos. Um exemplo das mesmas, foi dado involuntariamente por Santana Lopes numa recente visita ao Parque Mayer. Em 1993, enquanto secretário de Estado da Cultura, concedeu dezenas de milhares de contos do erário público a uma entidade privada para que esta recuperasse uma sala de espectáculos ( Teatro ABC) . Passados anos, constata que esta esbanjou o dinheiro que lhe foi dado, abandonou a sala, mas antes tratou de saquear o seu recheio. Não consta que Santana Lopes tomasse na altura qualquer medida para evitar esta e outras situações similares. Teme-se no fundo que a sua gestão, na área da cultura, seja pautada por intervenções mediáticas de efeito meramente ocasional. 

2. A nova vereadora com o pelouro da cultura, Maria Manuela Pinto Barbosa. Diz quem a conhece que não é de modo a sossegar ninguém pelas piores razões. Como Directora-Geral de Acção Cultural na SEC, foi alvo de constantes criticas que acabaram por conduzir à extinção deste organismo, pelo próprio Santana Lopes. A sua participação na organização de Lisboa Capital da Cultura - 1994, não foi isenta de críticas, nomeadamente por ter fechado os olhos à pratica corrente de encher as salas com convites gratuitos distribuídos a amigos. Fez parte mais recentemente da equipa desastrada que apoiou José Sasportes, que de escândalo em escândalo foi conduzindo este ministro da cultura à demissão. A questão no fundo é esta: Terá Maria M.Pinto Barbosa capacidade para tomar as medidas que esta área carece na CML? 

3. A desorganização que reina na CML. Os equipamentos culturais e as iniciativas estão dispersas por tudo quanto é gente. No tempo de Jorge Sampaio tentou-se introduzir um mínimo de racionalidade na gestão desta área, criando-se para o efeito uma Direcção Municipal de Cultura, Desporto e Turismo, mas esta nunca chegou a coordenar nada, nem sequer teve director nomeado. A dispersão ao dificultar qualquer possibilidade de controlo, permitia mais facilmente alimentar as clientelas instaladas. A tudo isto há que acrescentar a existência de recursos humanos especializados nesta área, por tudo quanto é serviço, menos onde poderiam ter uma actuação mais condicente com as suas qualificações e capacidades.

4. O património da esquerda. A esquerda, como escreveu A.M.Seabra, sempre reclamou como seu o património cultural do país. Em termos internacionais afirmou-se como herdeira da razão e da modernidade que alimentou todas as vanguardas na arte ou na cultura. Em Portugal, durante a longa noite salazarenta, a intelectualidade  confundiu-se com a esquerda e a direita identificou-se com o obscurantismo. A grande incógnita está hoje em saber qual o tipo de manifestações culturais que passarão a ser  promovidas pela CML A julgar pela primeira que acaba de ser anunciada - construção de uma estatua de homenagem às vitimas de FP-25-, não se augura nada de bom. Estamos ainda ao nível de um confronto primário entre símbolos de direita e da esquerda. Procura-se ainda ajustar contas com um passado mal resolvido. 

5. A riqueza e diversidade de equipamentos culturais.  Na construção de equipamentos culturais, em Lisboa, destacam-se claramente dois períodos: Os anos 30/40, quando a influência de Pastor Macedo foi determinante, e a que se inicia com Jorge Sampaio em 1990. A CML possui hoje uma vasta rede de equipamentos culturais de inquestionável valor, a que haverá que acrescentar os que algumas juntas de freguesia foram entretanto criando. A tudo isto há que acrescentar um apreciável número e qualidade de s iniciativas culturais. O problema de fundo é neste aspecto o seguinte: Será a nova gestão autárquica capaz de o dinamizar e promover com um nível ajustado a capital europeia? É neste ponto que as dúvidas são enormes.", 2002

Equipamentos culturais camarários

Arquivos. Bedeteca . Bibliotecas Fixas e Itinerantes. Casas de Cultura. Centro de Artes Plásticas.  Cinemas.  Fonoteca.  Galerias de Exposições.  Livraria Municipal. Museus . Teatros . Videoteca. Consultar

Iniciativas de Promoção Cultural

Apoios a Iniciativas e entidades . Circuitos Culturais . Edições . Exposições . Festas. Festivais. Consultar

Equipamentos e Iniciativas culturais de Juntas de Freguesia

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