O
Serviço Municipal da Protecção Civil de Lisboa, divulgou recentemente uma Carta com as zonas da cidade que serão mais afectadas no caso de ocorrer um
sismo. O Campo Grande aparece
assinalado como uma das zonas mais vulneráveis.
O facto só por si exigiria da
parte de todas as entidades locais uma atenção especial, nomeadamente para
dois problemas que aqui temos chamado à atenção:
Escolas: É sabido que a
zona do Campo Grande regista uma elevada concentração de alunos de todos os
níveis de ensino.
A medida mais obvia passaria por sensibilizar as diversas
comunidades escolares para o assunto, dotando simultaneamente as escolas dos meios
necessários para fazer face a estas calamidades naturais. A verdade é que
nada ou quase nada está a ser feito. Incúria ou incompetência?
Obras. É sabido
também que muitas obras que estão a ser realizadas em edíficios da zona estão a afectar seriamente a sua resistência a
eventuais sismos. Muitas delas são clandestinas, mas outras são promovidas pela
própria CML.
O caso mais escandaloso a este respeito é o do parque de
estacionamento subterrâneo no meio da Rua
José Lins do Rego. Trata-se de um
exemplo paradigmático da actuação leviana dos serviços municipais cujas consequências
futuras são imprevisíveis. |