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Negociatas

O caso do parque está longe de estar terminado, a teia que mina a CML não pára. Este caso como muitos continua à espera de uma intervenção da Polícia Judiciária.  

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Mais uma Igreja Católica metida em negócios de parques de Estacionamento ?

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O centro paroquial da Igreja do Campo Grande continua a dar abrigo à associação que pretende destruir o jardim público da Rua José Lins do Rêgo, para a construção de um parque privado de estacionamento. Não é a primeira vez que vemos uma Igreja católica ligada a este negócio, a última foi a de Santa Maria dos Olivais (2004).

 

Em Lisboa, multiplicam-se os casos de Igrejas envolvidas em negócios de parques de estacionamento. Na zona da Baixa -Chiado, a Igreja do Loreto, a quem a CML concedeu a terrenos para a exploração de um parque de estacionamento no Largo de Camões, aparece agora também envolvida na destruição de um Jardim histórico de Lisboa situado no Largo Barão de Quintela, para a construção de outro parque de estacionamento. O dinheiro está a falar mais alto que a preservação do património colectivo. 

 

É por tudo isto que perguntamos: o que espera ganhar com esta destruição do Jardim da Rua José Lins do Rêgo a Igreja Católica do Campo Grande ? Os moradores do Campo Grande gostariam de ser esclarecidos, isto mesmo nos solicitarem muitos cristãos das mais diversas confissões (católicos, adventistas, etc) , mas também judeus, muçulmanos, hindus e ateus. 

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O Empreiteiro, o Padre, o Nunes, a  Quinta das Laranjeiras e o Parque de Estacionamento

Em Março de 2003, os moradores da  Rua José Lins do Rego descobrem estupefactos que o negócio do parque de estacionamento envolvia também o Padre de Santa Maria dos Olivais e uma troca de terrenos na EXPO.  A partir daqui sucederam-se as revelações. O caso foi encerrado em Alvalade, mas a negociata prossegue pelos vistos em Olivais e em Chelas. Resumo das investigações

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Vários moradores tem feito chegar ao Jornal da Praceta mensagens  insurgindo-se contra a forma "complacente" como tratamos alguns mafiosos que estão envolvidos na negociata do parque da Rua José Lins do Rêgo. Não está no espírito deste Jornal  publicar coisas ou fazer afirmações sem que antes apuremos a sua credibilidade. Não esperem de nós esta postura. A carta que a seguir reproduzimos, está no limiar do consideramos publicável. Os factos são verdadeiros, as interpretações são legitimas, mas as insinuações algo excessivas, nomeadamente sobre este Jornal.

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Quinta da Laranjeiras (Olivais, mesmo junto á Gare do Oriente).

 Em troca deste terreno na Expo, um empreiteiro da Cova da Piedade (Almada) fará parte do parque de estacionamento na Rua José Lins do Rêgo (Campo Grande, Lisboa). O negócio foi abençoado pelo sr. padre Inácio de Santa Maria dos Olivais e apadrinhado por Santana Lopes presidente da CML. 

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"O Empreiteiro, o Padre, o Nunes & as Mafias Camarárias

Caro Director do Jornal da Praceta

Há alturas para tudo, nomeadamente para dizer basta. Basta de paninhos quentes, é preciso chamar as coisas pelos nomes. É isso que esperamos do Jornal da Praceta.

Já toda a gente viu, menos o Jornal da Praceta que a construção do Parque de Estacionamento é mais um caso de corrupção, ponto final. Quanto mais se mexe no assunto, pior cheira.

Tenha-se em conta os últimos desenvolvimentos do caso.

1. O Jornal da Praceta ficou a saber, desde 3 de Março de 2004, que parte da construção do parque seria feita por um empreiteiro, o qual em troca receberia da CML um terreno junto à EXPO (Quinta das Laranjeiras) para a construção de um grande edifício, comprometendo-se, uma vez este concluído, a ceder dois apartamentos ao padre de Santa Maria dos Olivais.

2. Ficou igualmente a saber desde o dia 14 de Abril de 2004,  na sequência da bagunça que ocorreu na Assembleia Municipal no dia 6 de Abril, que neste negócio outros andam também interessados. A intervenção do bando de provocadores da Associação de Moradores da Quinta das Laranjeiras a mando da vereadora Helena Lopes da Costa (e não de Santana Lopes?) foi disso o melhor exemplo. Recorde-se que o presidente da Junta de Freguesia dos Olivais garantiu  à Comunicação Social que na véspera estes desordeiros lhe telefonaram para dizerem que estavam a ser pressionados para fazerem a arruaça na Assembleia Municipal, recebendo pelo frete um espaço na Quinta das Laranjeiras.

3. Conclusão: Existe um vasto grupo de interessados na cedência de terrenos municipais da Quinta das Laranjeiras!. Eu indico pelo menos o empreiteiro, o padre, a Associação de Moradores da Quinta das Laranjeiras e a famigerada Associação Auto-parque Lins do Rego, mas também o uma personagem vossa conhecida.  

4. O primeiro grande interessado no negócio é o padre Inácio Franco Belo da paróquia de Santa Maria dos Olivais, mas também pároco da paróquia de Santa Beatriz em Chelas, onde anda igualmente em grandes obras. O padre ficaria com dois apartamentos e duas entidades a quem pode cobrar dividendos se o negócio se realizar : o empreiteiro que escolheu para envolver no negócio (ou teria sido o contrário?) e a Associação Auto-Parque Lins do Rego que desta forma através do empreiteiro vê injectar-se dinheiro vivo na negociata do parque. Quem como eu assistiu à Assembleia Municipal de Lisboa do dia 13 de Abril, não podia ter deixado de reparar a forma cúmplice como este padre falava com elementos da Associação Auto-Parque Lins do Rego no meio dos quais aliás se sentou. Os interesses no negócio são os mesmos.

5. O empreiteiro Dolbac-Construções, Lda (ex-Almeida e Duque) é outro dos grandes interessados na negociata. Primeiro porque foi escolhido para entrar em mais este negócio do padre de Santa Maria do Olivais. Depois porque nesta embrulhada  espera ficar com terrenos públicos numas das zonas mais valorizadas de Lisboa e em troca prestar um serviço num valor muitíssimo inferior aos dos terrenos na zona da Expo.  Recorde-se que esta empresa foi quem construiu o Centro social e paroquial de Santa Maria dos Olivais e a nova Igreja e Centro social e paroquial de Santa Beatriz em Chelas. Não se tratou de uma escolha, mas do desenvolvimento de um mesmo negócio.

6.A Associação de Moradores da Quinta das Laranjeiras é um dos parceiros que espera receber no final apenas umas migalhas se o negócio se efectivar. O mesmo se pode dizer da famigerada Associação Auto-Parque Lins do Rego.  

Meus senhores, quem mais irá lucrar com esta negociata? Só estes? E não haverá por acaso um deputado municipal com interesses neste negócio? Já investigaram os que estão ligados ao ramo da construção civil que se betem com tanto afinco por este negócio ? Não haverá um vereador metido também na teia? Ou um dirigente ou um funcionário municipal a lucrar com o caso? Custa a crer que esta teia que envolve pessoas de tão variados sítios e vocações se tenha encontrado por mero acaso. Já investigaram ou andam a dormir?  Esqueceram-se do Nunes?  O que faz o Nunes Oliveira, o ex-presidente da Associação Auto-Parque Lins do Rego em todo o processo? Limita-se a dar instruções ?

 

Saberão por acaso que quando o Padre de debatia com a falta de apoios para fazer as suas obrinhas quem é as resolveu? Quem é que moveu os cordelinhos na CML para facilitar tudo? Será que se esqueceram do "Engenheiro da Construção Civil" ( ? ) que não consta em Ordem nenhuma?  A Verdade é que o "Engº." Nunes de Oliveira passou de imediato a fazer parte da direcção de ambas as comissões de obras. Ao que consta  terá sido indicado ao Padre por um Bispo seu amigo que lhe pediu para dar um empurrãozinho na C.M.L., instituição onde ele pelos vistos se mexia, e mexe, como peixe na água. Após o aparecimento do "Engº" começa-se então a ouvir falar dos terrenos na Quinta das Laranjeiras onde no futuro irá ser construído outro novo e polivalente Centro Social com espaço para uma nova igreja etc...etc... foi tudo definido e assinado num protocolo apresentado em cerimónia pública com a presença do Secretário de Estado da Administração do Território, (Governo Guterres), Governo Civil, etc... etc.

 

Acaso saberão que o Padre, mais o Nunes estão agora envolvidos no negócio de uma Fundação que dará cobertura a toda o negócio ?  Que raio de investigação é que andam a fazer?.

 

TM (leitor devidamente identificado) .

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*Nota: o Jornal da Praceta ouviu o padre Inácio que confirmou conhecer muito bem todos os elementos da Associação Auto-Parque Lins do Rego, mostrando-se conhecedor do processo que envolve a construção do parque na Rua José Lins do Rêgo. (15/4/2004 pelas 12h15).  

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Enigmas Resolvidos

 

Está desfeito o enigma: Presidente da Associação Auto-Parque Lins do Rego é proprietário de uma das barracas nas traseiras da Praceta.

 

A Comissão Permanente de Urbanismo da Assembleia Municipal de Lisboa, em Abril de 2004, ficou surpreendida pela forma veemente como a Associação Auto-parque Lins do Rêgo se recusou a considerar outras alternativas para a construção do parque. O mesmo já se tinha passado com funcionários camarários que a haviam abordado no mesmo sentido. A verdade é que tudo tem uma explicação e esta é mesmo muito simples.

 

Está desfeito o enigma.  Qual a razão porque a Associação Auto-Parque Lins do Rêgo se opõe à construção do parque nas traseiras da Praceta onde proliferam todo o tipo de barracas e negócios ilícitos? 

A razão é simples: o seu actual presidente é proprietário de uma destas barracas clandestinas.

Não perca a reportagem fotográfica da barraca do Presidente da Associação Auto-Parque. Aqui e neste local! 

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Uma Onda de Crimes Urbanísticos

  Um Bairro, três crimes da CML: a destruição dos jardins da Rua José Duro, do Largo Feitor Pinto e da Rua José Lins do Rego. Mais

 

Impunidades 

O caso da destruição de mais um jardim público na Rua José Lins do Rego parece ter chegado ao fim. A barbárie triunfou mais uma vez na cidade. No dia 11 de Outubro de 2003, num acto de completa ilegalidade parte da Rua Afonso Lopes Vieira pelas 10 horas da manhã é ocupada para a instalação de um estaleiro destinado às obras. Um bando de indivíduos não identificados distribuiu um comunicado anónimo onde os moradores são ameaçados de represálias e danos caso não acatem as ordens. Os bando instala barreiras. A impunidade e ilegalidade instala-se!. Os moradores protestam junto da PSP e a Polícia Municipal. Só então as autoridades policiais decidem actuar, repondo a legalidade.  Mais

As descoberta de novas ilegalidades vêm comprovar envolvimento da CML e da Junta de Freguesia do Campo Grande em todo o processo. 

O caso da destruição deste jardim e do negócio do Auto Parque espelha em todas as suas dimensões a forma como a capital de um país europeu está a ser gerida. Uma vergonha ! Mais

Reflexões oportunas

 Fraude e Corrupção em Portugal ;  Como roubar Lisboa ajudado pela CML 

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A Descoberta do Polvo ( 2001)

 
Continua

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A Destruição do Jardim da Rua José Lins do Rêgo

 

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