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Estudos encomendados e publicados pela CML negam qualquer  fundamentação a decisões que avulso são tomadas pelos serviços camarários.

.Gonçalo Ribeiro Telles (Prof.Arq.Paisagista) e Fátima Leitão (Arq.Paisagista) dão razão às pretensões dos moradores da Rua José Lins do Rego em publicação oficial da CML, presidida por João Soares e pela vereadora Margarida Magalhães: Lisboa-Urbanismo. Boletim da Direcção Municipal de Planeamento e Urbanística, número de  Novembro/Dezembro de 1999. 

Conclusão: Ninguém se entende nos serviços camarários, tudo parece estar a ser decidido casuisticamente e ao sabor dos interesses do momento.

Bairro de Alvalade

Prof.Arqº. paisagista Gonçalo Ribeiro Telles e Arqª. Paisagista Fátima Leitão

Estudo publicado em Lisboa. Urbanismo-  Boletim Municipal de Planeamento e Gestão Urbanística da CML, número de Novembro/Dezembro de 1999.

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O Projecto do Espaço Exterior aqui apresentado é um modelo aplicado a um dos quadrantes da célula 1 do Bairro de Alvalade, que se pretende aplicável a todo o bairro.

A filosofia do modelo resulta de duas constatações: a primeira é a apropriação do espaço livre, pelos moradores, para cultivo de hortas e jardins. A segunda, é a situação caótica do estacionamento das viaturas.

Um dos problemas mais graves de Lisboa diz respeito aos logradouros interiores dos quarteirões que têm vindo a ser sistematicamente ocupados por construções clandestinas de oficinas, garagens e ampliação das habitações.

Também a incompreensão pelo importante papel que essas áreas têm - quando ocupadas por jardins, hortas e pomares, devido à infiltração das águas das chuvas e equilíbrio dos lençóis freáticos que possibilitam a fixação das poeiras no solo poroso cultivado e na própria vegetação, à produção de oxigénio e eliminação de anidrido carbónico, à amenidade e simbólica com que contribuem para a beleza da cidade - tem permitido a sua destruição pelos estacionamentos subterrâneos, pela ampliação dos edifícios que contêm esses espaços, pela impermeabilização do solo e até pela construção de cinemas e indústrias.

Há, portanto, que considerar a formulação duma filosofia da cidade que obste à construção do processo a que a própria interpretação do P.D.M. não tem conseguido resistir. Será um facto importante a considerar na revisão em curso daquele instrumento:
Julgamos pragmático encarar em Lisboa os seguintes aspectos:
· Áreas históricas. Traçado geomórfico, pombalino e cercas conventuais.
· Avenidas Novas.
· Cidade Moderna.
· Cidade Neoclássica.

Dediquemos este número à cidade Neoclássica concebida a partir dos anos 40 e em especial ao significativo e bem traçado Bairro de Alvalade.

Os chamados logradouros da Avenida João XXI foram então criados como espaços de recreio comunitário limitados por quintais privativos que separavam esses espaços dos edifícios de habitação.

No Bairro de Alvalade, como se verifica na planta da Célula 1, os espaços interiores foram inicialmente ocupados por quintais hortados, de diferentes residentes. O passeio das vias de acesso aos edifícios destinavam-se a um ajardinamento camarário. Hoje verifica-se que os espaços interiores foram ocupados por diferentes construções que alteraram o conceito do plano e transformaram aqueles espaços num autêntico bairro de barracas. A prevista recuperação dos edifícios que exige também a recuperação das fachadas voltadas para o interior seria o momento certo para também se recuperar todo o espaço interior, respondendo às actuais necessidades e propósitos dos moradores.

O Projecto do Espaço Exterior aqui apresentado é um modelo aplicado a um dos quadrantes da Célula 1 do Bairro de Alvalade, que se pretende aplicável a todo o bairro.

A filosofia do modelo resulta de duas constatações: A primeira é a apropriação do espaço livre, pelos moradores, para o cultivo de hortas e jardins. A segunda, é a situação caótica do estacionamento das viaturas.

Assim, foi determinado que no espaço contíguo ao prédio (de 6 fogos) se criassem 6 talhões de terreno para cultivo, bem como de 6 Lugares para estacionar (1 por cada família). O espaço central interior ao quarteirão terá as dimensões necessárias ao acesso de veículos de emergência de grande porte.

Conseguir-se-ia, assim, organizar um espaço neste momento clandestinamente ocupado por uma profusão de garagens, anexos e automóveis e de hortas e jardins em espaços residuais, tentando repôr o espírito de recreio e produção local comunitários limitados em parcelas individuais e organizar o estacionamento.

 

.Circulação actual e circulação proposta

Continua.
 

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A Destruição do Jardim da Rua José Lins do Rêgo

 

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