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A longo destes quatro anos, os moradores da Rua José Lins do Rego aprenderam que a Democracia não é uma dádiva, mas algo que tem que ser conquistado e consolidado dia a dia. A forma como se tem desenrolado todo o processo da construção do parque é bem ilustrativa desta constatação.

1.O Estado, através da CML, envolveu-se na promoção de um "parque residencial de automóveis" num local que não reúne  manifestamente as mínimas condições para efeito, exigindo volumosas obras para minimizar os riscos de deslizamentos de terras, fissuras nos prédios, alterações nos cursos do lençóis  freáticos. Os serviços de planeamento urbanístico e de trafego, se existem, parecem ter estado ausentes em todo o processo. Todo o sistema construtivo será certamente fragilizado com a introdução de uma "caixa de betão" no meio da praceta, o que não deixará de agravar os riscos de natureza sísmica dos imóveis que a envolvem. AM

2.O Estado, através da CML, atribuiu a uma entidade privada terrenos  públicos para que os seus membros usem e explorem um silo de automóveis. Um espaço que era público é desta forma privatizado, ficando o acesso ao mesmo condicionado por aqueles a quem a CML cedeu os terrenos. A acção do Estado potencia-se assim como geradora de clivagens sociais entre os moradores da praceta. O elevado custo de cada lugar no parque, mais de 3 mil contos, contribuirá certamente para agravar esta situação socialmente injusta, se tivermos em conta que é o próprio Estado a promovê-la. AM

3. A actuação que os serviços camarários ligados aos espaços verdes têm mantido em todo o processo da destruição do jardim da Rua José Lins do Rego é digna da mais veemente repulsa. Junto das escolas apelam aos professores e alunos para que tenham uma postura activa na defesa dos espaços verdes e do meio ambiente. Quotidianamente na cidade, estes serviços praticam a política do seu abandono e ignorando ostensivamente os protestos de todos aqueles que os defendem. O caso do jardim da Rua José Lins do Rêgo  é exemplificativo desta actuação: Desde 1997 que vinham votado o jardim ao abandono e não respondiam aos protestos dos moradores, para deste modo os forçarem a aceitarem a sua destruição e a construção no local de um parque de estacionamento. Atenção professores e alunos das escolas de Lisboa, tenham cuidado com estes senhores! CF

A espera que desespera

 

"Condenados desde há anos a conviverem com um espaço degradado, os moradores da Rua José Lins do Rego, esperam ansiosos que de acordo com o prometido se proceda à rápida recuperação do Jardim. Tanto quanto fomos informados o trabalho teria sido confiado à arquitecta Cristina Lourenço (Chefe de Divisão da Zona Oriental da DMIL). Contactada pelo Jornal da Praceta, no passado dia 26/11, esta dirigente camarária afirmou contudo que não possui instruções para efectuar as obras de remodelação necessárias. Limita-se tão somente a mandar "limpar a porcaria" dos moradores e dos respectivos cães.  

 

Estaremos perante um nova investida dos obscuros interesses que parecem envolver a construção do famigerado parque ?".

Jornal da Praceta, Novembro de 2001

 

Inicio da recuperação de um jardim?

"Após anos de um abandono intencional, no dia 2 de Novembro de 2001, os serviços camarários resolveram colocar pilaretes à volta do Jardim da Rua José Lins do Rego, evitando deste modo que o mesmo fosse transformado progressivamente num parque de estacionamento. 

O acto revestiu-se de certo simbolismo. Habituados a serem tratados, nos últimos anos, quer pela CML, quer pela Junta de Freguesia como cidadãos de segunda, o acto não deixou de ser saudado pelo moradores com uma alegria contida. Na verdade a obra ainda não está concluída. Foi-lhes prometido não apenas a colocação de pilaretes, mas a recuperação do seu jardim. As suas atenções voltaram-se naturalmente para este último ponto.

É um facto que a CML passou a limpar com alguma regularidade o espaço, mas não faz qualquer plantação ou arranjo.  O caso tornou-se objecto de boatos e reflexões sobre as obscuras decisões que se planeiam nos corredores dos serviços camarários". Jornal da Praceta, Dezembro de 2001

Qualquer acto de vandalismo deve ser comunicado para:

Polícia Municipal: Tel. 21 726 80 22 .Fax. 21 72647 96

PSP - Esquadra do Campo Grande: Tel. 217 961834 (Subcomissário Américo Teixeira) 

Continua.
 

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A Destruição do Jardim da Rua José Lins do Rêgo

 

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